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Miguel Oliveira diz que tem armas para lutar por vitórias no Moto3

O piloto de motos Miguel Oliveira (Mahindra Racing) acredita que nesta temporada terá "armas" para lutar por vitórias e bastantes pódios no campeonato Moto 3, o que lhe poderia abrir caminho para uma subida de categoria.

Miguel Oliveira diz que tem armas para lutar por vitórias no Moto3
Notícias ao Minuto

15:10 - 14/03/14 por Lusa

Desporto Este ano

"Este ano estamos muito bem posicionados. Creio que temos todas as armas para podermos brilhar e estar numa boa posição. Os meus objetivos são muito ambiciosos, acho que temos armas e somos capazes de lutar por vitórias e bastantes pódios", disse hoje o piloto português, na sessão de apresentação do banco BIC como seu novo patrocinador, na sede da instituição em Lisboa.

Na época 2013, o piloto português conseguiu um pódio e uma "pole position" pela Mahindra, terminando o campeonato Moto3 (motas de 250 centímetros cúbicos a quatro tempos) em sexto lugar. Miguel Oliveira arranca agora para a sua terceira época na Moto3, mas é cauteloso quanto às possibilidades de subir de escalão para o Moto2 (600 cc).

"Passar para uma outra categoria teria de envolver outras coisas. No início de temporada não me concentraria muito nisso, até porque tenho de estar completamente concentrado no que tenho de fazer agora. Mas se fizer um bom campeonato, se terminar no top-3 e ganhar bastantes corridas e se encontrasse a equipa certa para transitar com as pessoas certas, então acho que faria todo o sentido", salientou o piloto de Almada.

Miguel Oliveira, de 19 anos, diz que a equipa Mahindra está "mais do que preparada para a primeira corrida" (no Qatar, a 23 de março) e que os recentes testes no circuito de Valência (Espanha) deram para ajustar componentes e "trabalhar no ritmo de corrida".

"Acabámos os três dias apenas a três décimas do primeiro tempo, o que reflete que estamos numa boa posição para começar o campeonato. [...] Estamos muito melhor que no ano passado, quando a mota era nova", sublinhou o piloto, para quem "no ano passado faltava velocidade [à mota da Mahindra] para atacar nas retas e defender nas curvas".

Quanto à parceria com o BIC (o logo do banco está na mota e no capacete do piloto) estende-se até ao fim da temporada, mas Miguel Oliveira acredita que a instituição está a fazer uma aposta certa e poderá prolongar o vínculo.

"Obviamente quero dar bastante visibilidade ao banco e, utilizando o slogan, espero poder dizer no final da temporada que 'crescemos juntos'. Isso é importante para estender a parceria, não só para este ano, mas para bastantes anos", disse.

Presente na cerimónia, o máximo responsável do BIC, Luís Mira Amaral, considerou que o patrocínio a Miguel Oliveira enquadra-se na estratégia do banco para obter visibilidade através do desporto português, no qual patrocina equipas de futebol da I Liga (Estoril, Sporting de Braga, Paços de Ferreira e Arouca), o campeonato de futsal, ciclismo, automobilismo (Ralis) e agora o motociclismo.

"O Banco BIC e o Miguel Oliveira, cada um na sua área, partilham o mesmo objetivo: queremos resultados", disse o CEO, que brincou com a possibilidade de o piloto português subir à categoria superior.

"Se ele subir de categoria temos um pequeno dilema: é que registamos com agrado, mas se calhar custa-nos mais caro. Do ponto de vista financeiro conviria que ele não subisse. Do ponto de vista desportivo gostaríamos e, subindo, estaremos disponíveis para reforçar esse apoio financeiro", afirmou, bem disposto, Mira Amaral.

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