Portugal encerrou, neste fim de semana, a melhor participação de sempre nos Mundiais de canoagem, em Copenhaga, após arrecadar cinco medalhas no certame.
Fernando Pimenta foi responsável por duas dessas cinco conquistas, alcançando o ouro em K1 1.000 metros e a prata no K1 5.000 metros.
Na chegada ao aeroporto Francisco Sá Caneiro, na Maia, nesta segunda-feira, o canoísta não escondeu a felicidade.
"Sem dúvida que a maior felicidade é quando chegar a casa", mas "claro que chegar aqui, ao aeroporto, e ver os meus avós, a minha mãe e o meu irmão já representa um orgulho imenso", começou por dizer Fernando Pimenta.
"Tenho recebido uma montanha de mensagens que até fica impossível responder", acrescentou, antes de falar da excelente prestação lusa na modalidade.
"Agora é continuar nesta senda de bons resultados. Penso que nos últimos anos, desde que se começou a falar da canoagem, já comecei a entrar na história desta modalidade", complementou o desportista de 32 anos, antes de abordar o amargo de boca de não ter conquistado o ouro em K1 5.000 metros.
"Foram 22 centésimas que nos impediram de conquistar duas medalhas de ouros e passar à frente da Espanha [nas contas finais das medalhas], os nossos eternos rivais", asseverou Fernando Pimenta, antes de perspetivar o futuro a médio e longo prazo.
"108 medalhas? Ainda tenho 32 anos... por isso acredito que ainda tenho mais oito anos de competição. Sinceramente não sonhava chegar a este patamar. Comecei a fazer canoagem para preencher um tempo livre e, sem dúvida, que não imaginava ir aos Jogos Olímpicos e ter todas as medalhas que já conquistei até hoje. Agora falta-me ser campeão olímpico", reiterou o canoísta de Ponte Lima, antes de confidenciar uma curiosidade no regresso a Portugal.
"As malas ficaram em Copenhaga, mas as medalhas vieram comigo no avião", rematou Fernando Pimenta.
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