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Francisca Laia e Maria Rei "surpresas" com a final nos Mundiais

As canoístas Francisca Laia e Maria Rei admitiram hoje alguma "surpresa" pelo apuramento para a final de K2 200 metros dos Mundiais de Copenhaga, sobretudo pelo pouco tempo que têm de trabalho em conjunto.

Francisca Laia e Maria Rei "surpresas" com a final nos Mundiais
Notícias ao Minuto

18:06 - 16/09/21 por Lusa

Desporto Canoagem

"Foi uma prova muito disputada. Quando acabei, achava mesmo que não íamos passar. Com a minha miopia, vi o placard ao longe e parecia a bandeira portuguesa no terceiro lugar. Para mim é especial por ser a primeira final num Campeonato do Mundo e já ando aqui há algum tempo", regozijou-se Francisca Laia, em declarações à agência Lusa.

A olímpica no Rio2016, de 27 anos, e Maria Rei, de 21, e que esteve nos Mundiais de sub-23, só começaram a trabalhar juntas há duas semanas, sob a orientação técnica de Leonel Correia.

As duas terminaram a sua prova em 39,54 segundos, na terceira posição, a 38 centésimos das italianas Irene Bellan e Francesca Genzo, e 'roubaram' a vaga às anfitriãs dinamarquesas, quartas, por somente dois centésimos de segundo.

"Como temos pouco tempo de trabalho juntas, estamos ainda a encontrar a fórmula para as coisas acontecerem. Claramente, há coisas a melhorar e o arranque é o principal desafio. Não era expectável que fossemos muito rápidas nos 200 metros", acrescentou.

Maria Rei prometeu "dar o melhor" na final de sábado, tentando, pelo menos, "melhorar" o desempenho das duas regatas disputadas.

Na paracanoagem, Norberto Mourão, medalha de bronze em Tóquio2020 em VL2, passou à final em terceiro numa série "muito difícil".

"Ao contrário do que muitos possam pensar, esta eliminatória era a mais difícil. Estiveram aqui o terceiro, quarto, quinto e sexto em Tóquio2020. Não foi nada fácil. Arranquei forte, como é costume, nas no fim já se notou a falta de treino esta semana. Precisávamos de descansar [após Tóquio2020], era importante, mas agora nota-se", admitiu.

Mourão, atual vice-campeão do mundo e campeão da Europa, concluiu o desafio em 56,02 segundos, a 14 centésimos do espanhol Higinio Rivero, que bateu o russo Igor Korobeynikov por um centésimo de segundo.

Agora, para a final de sexta-feira, promete "o máximo empenho e acreditar até ao fim", temendo somente "rebentar nos últimos cinco metros", face à ausência de treino desde os Jogos Paralímpicos.

"Não é peso adicional no barco, mas eu e o atleta do Brasil somos o alvo a abater. Todos a olhar para nós como referências para nos baterem. Só temos de nos tentar superar para melhorarmos o que conseguimos", concluiu.

Portugal compete nos Mundiais com 11 atletas em 13 tripulações, duas das quais na canoagem adaptada.

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