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Waldschmidt foi o coelho na cartola da águia: As notas do Benfica-Paços

Atacante alemão saiu do banco no segundo tempo para marcar, aos 90+4', o golo do 2-1 final que deu três pontos ao Benfica.

Waldschmidt foi o coelho na cartola da águia: As notas do Benfica-Paços
Notícias ao Minuto

07:42 - 07/12/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Crónica

A solução estava no banco é uma frase amplamente conhecida dos portugueses. Este foi 'lema publicitário' de uma instituição bancária, mas também poderia ser o título para o jogo de ontem entre Benfica e Paços de Ferreira.

Com os castores a serem, até aqui, uma das sensações da temporada desportiva em Portugal, o Benfica sentiu durante todo o encontro de ontem muitas dificuldades para levar de vencidos os pacenses.

Num jogo muito dividido, com uma águia que parecia, várias vezes, perdida em campo, o primeiro golo da partida surgiu por Oleg ainda no primeiro tempo. 

O lateral pacense encheu o pé após um alívio não concluído por completo, e fez o que o Benfica, e também Tanque, diga-se, não tinham conseguido até então (24'). 

Com o jogo a ditar um 1-0 para os visitantes ao intervalo, Jesus não tardou a mexer, mas nem sequer foi o homem do jogo, Luca Waldschmidt, o primeiro a entrar em campo.

Depois de um golo de Rafa Silva (58'), foi preciso esperar pelos 90+4' para ver o jogo sentenciado, com Waldschmidt, na área, a responder da melhor forma a um cruzamento da esquerda e a conseguir importantes três pontos. 

Mas vamos às notas do jogo.

Homem do jogo: Waldschmidt. Formou a dada altura da temporada parte das opções titulares e chegou a temer-se (entre os adversários) que pudesse pôr em prática uma dupla atacante com Darwin. Contudo, o jovem alemão tem perdido algum espaço, mas ontem saiu do banco para resolver. Esteve algo apagado à margem do lance do golo, mas mexeu com a equipa e fez um golo que valeu três pontos. Festejou com o dedo à frente da boca, talvez para calar os críticos... internos.

Surpresa: Oleg. Esteve bem no plano defensivo e mostrou eficácia quando foi lá à frente. O seu pontapé para golo é uma verdadeira obra de arte e o lateral do Paços de Ferreira merecia pelo menos levar um ponto da Luz depois de uma boa exibição. 

Desilusão: Pizzi. Com o momento defensivo do Benfica a ser um dos pontos a ser trabalhado pelo seu treinador, Pizzi deu ontem mostras de que falta responsabilidade ao meio-campo. Saiu ao intervalo, ele que quase nunca sai quando é preciso marcar golos, depois de uma primeira parte em que terminou os 45 minutos sem ações defensivas. Não esteve ao seu nível e foi uma das desilusões do jogo.

Treinadores:

Jorge Jesus: Ainda não encontrou a nota artística desde que regressou à Luz e depois de um bom ensaio a meio da semana esperava-se mais para o jogo deste domingo. Não perdeu tempo a mexer, mas continua a apostar em jogadores que parecem em baixa forma - Cebolinha, por exemplo. O processo defensivo continua a ser um dos trabalhos que tem de levar a cabo, mas não se percebe como ainda não encontrou a sua 'dupla base'. 

Pepa: O seu Paços promete ser um dos casos sérios da presente edição da Liga. Em toda a partida, a vencer ou empatado, esteve sempre a tentar chegar a novo golo. Montou uma equipa que parece ter comprado a sua ideia de jogo e estes castores prometem roer muita madeira entre os 'grandes' do nosso campeonato.  

Árbitro: Rui Costa. Teve uma arbitragem discreta num jogo sem muitos casos. No lance do primeiro golo do jogo poderia ter consultado o VAR para tirar dúvidas sobre a posição de um jogador do Paços que estava a bloquear a visão de Vlachodimos. Não terá nota 'negativa', até porque durante grande parte do tempo não se deu por ele em campo - o que é sempre bom sinal.

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