Análise: "Trabalhámos por merecer o resultado, num jogo complicado, contra uma equipa que está, semanalmente, obrigada a ganhar, e que tem feito boas épocas. Sabíamos que era um jogo complicado. Entrámos bem no jogo, fizemos o golo, tivemos uma ou outra situação em que poderíamos ter feito o segundo. Lembro-me de uma ocasião do Valbuena na primeira parte. Defensivamente, estivemos consistentes, apesar de, nalgumas situações de pressão mais alta, não ter corrido tão bem, devido a um elemento que queria que estivesse mais em jogo no processo defensivo, que era o Fábio Vieira. Aí, tem mais dificuldade do que outros médios. Sentimos isso na primeira parte. Na segunda, apareceu um Olympiacos mais forte, a querer o empate, e nós a defender com segurança. Fomos ajustando para dar mais consistência e sermos mais perigosos no ataque. As mudanças foram felizes, chegámos ao segundo golo de forma merecida. O resultado é justíssimo."
FC Porto mais agressivo na segunda parte: "Essa agressividade faz parte do jogo. Claro que pedi. Havia duas características extremamente importantes. Quando tínhamos bola, tínhamos que acelerar, e, sem ela, tínhamos que ter agressividade. O Olympiacos estava mais fresco e o impacto físico que tem no jogo. Tínhamos que ser inteligentes e perceber o que o jogo pedia. Fomos ajustando e fomos felizes, os jogadores deram uma resposta fantástica. Os jogadores e equipas portuguesas têm qualidade. Parabéns aos meus jogadores."
Importância dos adeptos: "Muito importantes. Entrei no estádio com poucos adeptos, mas o que aqui estiveram deram o calor das 40 mil pessoas quando o estádio está mais composto. O meu agradecimento a quem veio aqui com um tempo não muito bom e numa realidade complicada."