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El Clásico... da polémica, da seca de Messi e do 'ausente' Trincão

O astro argentino já leva seis Clásicos consecutivos sem marcar e no possível último Clásico em Camp Nou a imagem que ficou foi a de um 'pequeno génio' apagado.

El Clásico... da polémica, da seca de Messi e do 'ausente' Trincão
Notícias ao Minuto

08:20 - 25/10/20 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto Análise

O embate titânico entre Barcelona e Real Madrid jogou-se à porta fechada, mas não defraudou os milhões de espectadores que assistiram ao Clásico através do pequeno ecrã.

Aliás, quem sofre de problemas de coração sentiu necessidade, logo desde o apito inicial, de puxar do comprimido, afinal aos oito minutos de jogo dois golos já tinham sido 'cantados' pelos relatadores espanhóis em Camp Nou: primeiro o de Valverde, aos 5', para aos oito minutos Ansu Fati restabelecer a igualdade.

Aliás o melhor do Barça não foi Messi, mas sim o menino que aos 17 anos e 358 dias se tornou no mais jovem de sempre a marcar num El Clásico

À margem do golo, Fati foi um 'espalha-brasas' constante, sempre ligado ao jogo e à procura de não só brilhar, como fazer os outros brilhar num dos palcos com holofotes de maior dimensão: dois passes para golo e dribles sistemáticos tornaram o avançado numa dor de cabeça constante para os centrais do Real Madrid.

E estava no eixo da defesa merengue o segredo para a abertura do cofre 

Tal como em Portugal, também em Espanha os erros de arbitragem são escrutinados até à exaustão. De todos os ângulos possíveis e imaginários, os meios de comunicação escalpelizaram ao detalhe se o puxão de Lenglet sobre Sergio Ramos devia ou não ter sido punido pelo árbitro José Luís Munuera.

O juiz de 37 anos, após recorrer às imagens do VAR, decidiu confirmar a decisão e apontar para a marca dos 11 metros. Penálti convertido e nova vantagem merengue que, a partir daí, comandou as incidências do encontro, beneficiando da queda de rendimento abrupta do adversário. 

Os minutos passavam e, sem a magia de Messi, Modric ainda embalou o Real para o terceiro, deixando as críticas que o Real vinha sendo alvo no decorrer da semana serem transferidas para a casa blaugrana. Uma análise negativa a um Barça que, à margem da crise de tesouraria, tem agora a penitência de lidar com um 10.º lugar da classificação, a derrota frente ao eterno rival e o resgate do Real das trevas (vinha de duas derrotas caseiras).

Crise de Messi continua e Trincão teve pouco tempo para brilhar

Se Messi começou muito bem a partida, atuando em zonas intermédias, o astro argentino fez valer mais pela qualidade de passe (sete para zonas de finalização, segundo dados divulgados pelo portal GoalPoint), todavia na etapa complementar foi desaparecendo do terreno de jogo.

Aliás, após o 2-1 do Real Madrid, Lionel Messi pouco ou nada fez para inverter o rumo dos acontecimentos. E, para os mais esquecidos, é preciso recordar que este pode ter sido o último Clásico do argentino, visto que La Pulga cessa contrato em junho de 2021, e é quase certa a sua saída no próximo verão.

As ilações que pudemos retirar do 'pequeno génio' neste duelo não foram as melhores, mas importa também relembrar que Messi já soma seis Clásicos consecutivos sem marcar.... um facto preocupante para um dos melhores jogadores da história e o goleador mais prolífico do Barça.

Para os derradeiros dez minutos da partida, Ronald Koeman lançou, entre outros, Francisco Trincão, porém o português pouco ou nada pôde fazer em relação a uma história que já tinha final antecipado.

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