A um dia da partida oficial do Tour, em declarações à EuroSport, Olivier Bonamici avaliou a prova deste ano.
Dos candidatos à vitória final, às alterações promovidas por conta da Covid-19, o comentador do canal desportivo confesa que tem saudades do ciclismo de estrada.
"Neste Tour talvez possamos assistir em direto ao fim da hegemonia da INEOS. Ou não. Poderá haver uma passagem de testemunho entre INEOS e Jumbo-Visma. Apesar da qualidade das equipas, será muito difícil bater alguém como Bernal ou Roglic. Mas, no contexto especial da COVID-19, será muito complicado adivinhar o que pode acontecer durante as três semanas do Tour", começou por comentar.
A exclusão de prova das equipas com dois ou mais membros infetados com COVID-19, parece-me uma medida muito arriscada. E se houver contágio no pelotão? E se houver sete equipas infetadas? Continuará a haver corrida? Acho que é algo que pode ter um impacto enorme na corrida. Ao contrário do futebol, em que um jogo entre duas equipas pode ser adiado, o Tour não. Terá de continuar ou ser cancelado", analisou.
“Já tinha saudades de comentar ciclismo. Gostei de comentar os confinados do Eurosport e o Tour de France Virtual, mas a minha paixão é mesmo o ciclismo em direto. Agora vou poder finalmente regressar ao Eurosport e até ao final de novembro vai ser uma barrigada de ciclismo", terminou Bonamici.