Agustín Marchesín, guarda-redes do FC Porto, concedeu uma entrevista à TyC Sports, da Argentina, na qual analisou a corrente época que terminou com a conquista do título de campeão nacional por parte do FC Porto.
"Valeu a pena, porque o título que conseguimos foi uma espécie de presente para a família, para os entes queridos e para as pessoas do FC Porto, que se portaram muito bem com os jogadores", começou por dizer o guardião, antes de deixar elogios à estrutura dos azuis e brancos aquando do confinamento vivido em Portugal.
"Mostraram sempre grande preocupação e deram-nos material para continuarmos a trabalhar nos meses em que estivemos parados. Até a lista de supermercado nos enviavam para nos ajudar. Por isso, estávamos em dívida para com o clube", acrescentou.
Confrontado com o facto de ter substituído Casillas na baliza do FC Porto, Marchesín deixou rasgados elogios ao agora antigo futebolista.
"Obviamente foi muito difícil. Eu até lhe disse isso, ele é meu ídolo. Quando menino, assistia aos vídeos dele, era o guarda-redes do melhor Real Madrid da história. Era uma pessoa que eu admirava muito, eu sou guarda-redes por causa dele. Uma das minhas primeiras convocatórias para a Seleção Nacional foi contra a Espanha no Monumental e ele estava lá e agora de repente tivemos um jantar de despedida", atirou.
Questionado ainda sobre se vê o FC Porto como um trampolim para outros desafios, o internacional argentino esclarece que, para já, quer ficar em Portugal.
"Pode ser, mas jogamos a Liga dos Campeões e é um desafio muito importante para mim. É um sonho. O FC Porto é uma equipa muito grande e com história internacional. Sempre fui de desfrutar o momento e não pensar no que pode acontecer mais adiante ou no que quero, se assim podemos dizer. Sei que estou muito bem, numa grande instituição e numa bela cidade. Encontrámos uma cidade muito linda e eu e a minha esposa também estamos a desfrutar disso. Não penso no que pode acontecer, mas no desafio que será a próxima Liga dos Campeões. Quero estar preparado para isso", salientou o guardião, rejeitando um regresso à Argentina.
"Penso apenas que no próximo semestre há um desafio importante como é a Champions. Por isso, só penso em desfrutar e preparar-me para isso da melhor maneira", finalizou.