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Com Plata, a vida é mais fácil. As notas do Sporting-Boavista

Verde e brancos derrotaram axadrezados em encontro marcado pela exibição do extremo equatoriano, que deu sinais positivos para o futuro.

Com Plata, a vida é mais fácil. As notas do Sporting-Boavista
Notícias ao Minuto

08:08 - 24/02/20 por Notícias Ao Minuto

Desporto Análise

Neste domingo, o Sporting derrotou o Boavista em Alvalade, por 2-0, numa partida referente à 22.ª jornada da I Liga e que lhe permitiu regressar aos triunfos no campeonato, depois do embate em Vila do Conde, com o Rio Ave, na última ronda.

Apesar do início mais forte do conjunto orientado por Daniel Ramos, que fez subir as linhas da sua equipa para causar dificuldades aos leões na construção de jogo desde trás, acabaram por ser os pupilos de Jorge Silas a dominar as operações e a chegar, com naturalidade, à vantagem.

Ainda assim, convém salientar que, neste domingo, no recinto leonino, assistiu-se a um encontro escasso em oportunidades de golo, com o esférico a andar quase sempre longe das duas balizas.

Valeu, por isso, ao Sporting a eficácia, primeiro de Andraz Sporar e, depois, de Gonzalo Plata, para assegurar a conquista de mais três importantes pontos na luta por um lugar no pódio.

Destaques do jogo

Figura

Ao seu 11.º encontro oficial pela equipa principal dos leões, Gonzalo Plata estreou-se a marcar na I Liga, com aquele que foi o seu segundo golo de leão ao peito - já havia feito o gosto ao pé diante do Portimonense, para a Taça da Liga. Além de golo, o equatoriano, de apenas 19 anos, fez ainda a assistência para o golo de Sporar, através da cobrança de um livre indireto, da direita. Surpreendeu, de resto, que o jovem extremo tivesse assumido a marcação de muitas das bolas paradas a favor do Sporting neste encontro. De enfatizar ainda as inúmeras investidas pelo lado direito que protagonizou ao longo da partida, embora tenha perdido fulgor nos últimos minutos.

Surpresa

É verdade que o Boavista deu pouco trabalho à defensiva do Sporting, tendo criado poucas oportunidades ao longo do desafio. Ainda assim, merece destaque a exibição realizada por Tiago Ilori no eixo da defesa leonina. O central, longe de ser aposta regular de Silas, demonstrou-se seguro, não comprometeu e ainda deu nas vistas com pelos menos duas intervenções vistosas e de qualidade em missão defensiva.

Desilusão

Conhecido por ser um dos jogadores que mais agita o ataque do Boavista, Yusupha Njie passou completamente ao lado do jogo em Alvalade; não só ele, como todos os jogadores do ataque axadrezado. O internacional pela Gâmbia não conseguiu aplicar a sua velocidade para criar desequilíbrios e foi um dos 'homens menos' da sua equipa diante do Sporting.

Treinadores

Jorge Silas

Depois das boas impressões deixadas no embate com o Basaksehir a meio da semana, para a Liga Europa, o Sporting voltou a vencer e a convencer. Ainda assim, frente ao Boavista a exibição não foi tão animadora, mais não seja porque os leões não conseguiram criar tantas oportunidades. Ainda assim, merecem elogios não só a eficácia da equipa na hora de atirar à baliza, como a coesão defensiva demonstrada pela equipa de Silas, mesmo com as ausências de Jérémy Mathieu e Sebastián Coates, os habituais titulares no eixo defensivo, e Marcos Acuña, o lateral esquerdo favorito do treinador.

Daniel Ramos

A exibição do Boavista em Alvalade vai, certamente, merecer a atenção do seu treinador. No reduto do Sporting, as panteras negras não foram capazes de criar ocasiões de verdadeiro perigo e foram praticamente uma nulidade no ataque, facilitando a missão defensiva dos leões. O Boavista entrou muito bem no jogo, dominando nos primeiros dez minutos, mas o golo de Sporar deitou a estratégia de Daniel Ramos por água abaixo, e a equipa não voltou a conseguir levantar-se.

Árbitro

Nuno Almeida

O trabalho de Nuno Almeida e da restante equipa de arbitragem não teve qualquer influência no resultado. Ainda assim, é de salientar o erro cometido pelo juiz num lance que decorreu aos 63 minutos de jogo: Ricardo Costa parou Plata na área do Boavista, com uma falta dura, clara e merecedora de um cartão vermelho direto. Nuno Almeida, mesmo depois de consultar as imagens do VAR, mandou jogar, numa decisão incompreensível.

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