Leão sem comandante cai sem glória: As notas do LASK-Sporting
Verde e brancos acusaram as muitas mudanças produzidas por Jorge Silas no onze e acabaram por perder por 0-3. Com este resultado, a liderança do grupo e a possibilidade de fugir a alguns dos maiores tubarões, perdeu-se.
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Desporto Crónica
Depois de uma boa partida frente ao Moreirense, com o grupo da Liga Europa já resolvido, o Sporting deslocou-se esta quinta-feira ao reduto do LASK Linz sem nada a perder. Por isso, Jorge Silas, privado de Mathieu por lesão e de Bruno Fernandes por castigo, optou por rodar grande parte da equipa, mas pagou a fatura.
Se Emanuel Ferro tinha prometido um leão de primeira água, dificilmente os adeptos podem ficar satisfeitos com a prestação dos verde e brancos.
Desligados, sem rasgo, com baixa intensidade, os pupilos de Jorge Jesus acabaram o primeiro tempo a perder por 2-0 e com menos um jogador.
Depois de ter sofrido o primeiro, Renan cometeu falta na sua área num lance difícil de explicar, acabou expulso e obrigando Silas a mexer de imediato.
O técnico mexeu, mas a equipa não respondeu e sofreu o segundo. Num segundo tempo em que se esperava mais rotação por parte dos lusos, a equipa leonina muito raramente chegou à frente de ataque, sendo que, para piorar o cenário, ainda sofreu mais um tento ao cair do pano.
Com este resultado os leões perderam a liderança do seu grupo e agora, no sorteio de segunda-feira, arriscam-se a ter pela frente um adversário de maior grau de dificuldade.
Mas fique com as notas do jogo:
Melhor em campo: Holland. É uma das unidades com maior potencial na equipa austríaca e ontem voltou a fazer um bom encontro, equilibrando os setores e terminando o encontro com uma assistência.
Surpresa: Coates. O uruguaio foi arrasado por alguma exibições menos conseguidas que roubaram pontos ao coletivo, mas ontem até esteve em bom plano. Como capitão, o uruguaio fez os possíveis para manter a zona defensiva serena, não o conseguiu, mas na segunda parte, com o jogo a 0-2, tentou levar a equipa para a frente quando mais ninguém puxava nesse sentido.
Desilusão: Renan Ribeiro. Voltou à titularidade e tinha possibilidade de se mostrar... e fê-lo, mas não pelos melhores motivos. Acabou expulso ainda no primeiro tempo num lance em que teve uma má abordagem. Se a equipa já estava a ter dificuldades, com o vermelho ao brasileiro, o jogo tornou-se impossível para os verde e brancos.
Treinadores:
Ismael V: Se na 'primeira volta' tinha saído da capital portuguesa com amargo de boca pelo resultado, conseguiu vingar esse jogo no seu estádio. Pressionando alto e os jogadores certos, viu a sua equipa chegar ao golo cedo e ampliar para uma vantagem segura no primeiro tempo. Teve uma partida competente e mereceu a ultrapassagem aos leões e, consequentemente, o primeiro lugar do grupo.
Jorge Silas: Por vezes é difícil compreender as ideias do técnico leonino. E se para os espectadores é isso que perpassa, para os jogadores parece precisamente o mesmo. No primeiro tempo a equipa pareceu completamente perdida em campo. Nas alterações promovidas mexeu peças erradas. Tirou Miguel Luís para pôr Max em campo e ao intervalo teve de voltar a mexer para pôr Doumbia. Com uma exibição tão desastrada, fica difícil perceber e explicar o que era pretendido deste encontro.
Árbitro: Collum W. Esteve seguro nas decisões que tomou, sem que se notassem quaisquer dúvidas sobre os critérios utilizados. Se muitas vezes os treinadores se protegem com a exibições da terceira equipa em campo, desta feita nada pode ser explicado por aí.
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