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Fernando Torres: As explicações para o adeus, o último jogo e o futuro
Avançado espanhol esteve em conferência de imprensa.
© Reuters
Desporto Fernando Torres
Fernando Torres esteve em conferência de imprensa, na madrugada deste domingo, para explicar as razões que o motivaram a colocar um ponto final na carreira. O avançado espanhol contou com a presença de mais de 300 jornalistas e durante 90 minutos falou de tudo um pouco. O jornal AS compilou o essencial das palavras de Fernando Torres, nas quais se destacam as que revelam o futuro.
Decisão: "Decidi que a minha retirada oficial será no dia 23 de agosto na partida entre Sagan Tosu e Vissel Kobe. Não pode ser mais icónica a minha despedida do que fazê-la perante os meus grandes amigos Andrés Iniesta e David Villa. Juntos vivemos a etapa mais importante da seleção [espanhola]. Será um dia muito emotivo e vou despedir-me com muita alegria."
Motivado: "Vou trabalhar no topo estes dois meses, como sempre, sendo o primeiro a chegar ao treino e dos últimos a sair. Vou dar tudo em cada jogo e em cada treino porque serão os últimos da minha carreira. Quero ajudar a minha equipa a garantir a permanência."
Explicação da decisão: "Já vejo o momento em que não vou estar ao nível que devo estar e por isso toma decisão de me retirar e faço-o com a consciência tranquila."
Futebol japonês: "Desfrutei muito ao jogar a liga japonesa. Foi uma experiência emocionante para mim. Foi um grande e difícil desafio, mas acho que tenho estado bem. "
Conselheiro no clube: "O presidente Takehars deu-me a oportunidade de continuar ligado ao clube. O Sagan Tosu tem potencial para ser um grande clube no Japão e ser conhecido no mundo. Vamos trabalhar juntos para conseguirmos atingir isso."
Sensações: "Depois de ver a reação de todo o mundo do futebol, companheiros, rivais... Ganhar muitos títulos é bom, mas prefiro todo este respeito. Estou orgulhoso daquilo que dei ao futebol porque o futebol deu-me tudo. O respeito de toda a gente é o melhor troféu."
Carreira: "Cada passo que dei na carreira foi bom e voltaria a dá-lo. Não mudaria nada do passado. No Liverpool vivi momentos inesquecíveis, mas os três anos mais importantes da minha carreira aconteceram na minha segunda passagem pelo Atlético. Foram os mais emotivos."
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