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"Para mim, a maior dor seria não voltar a jogar"

Avançado regressou este ano à competição, sendo cedido pelo Guangzhou Evergrande ao Portimonense.

"Para mim, a maior dor seria não voltar a jogar"
Notícias ao Minuto

12:53 - 02/01/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Jackson Martínez

Depois de um longo calvário de lesões, Jackson Martínez, jogador que milita no Portimonense por cedência do Guangzhou Evergrade, voltou esta temporada a Portugal para um regresso aos relvados.

Esta quarta-feira, em entrevista ao jornal Record, o antigo goleador do FC Porto aborda a sua lesão e lembra que todas as noites acorda com dores, quase como se tivesse um relógio dentro de si.

Confidenciando que nem consegue treinar dias seguidos, o avançado explica que teve de persistir muito para continuar a fazer aquilo que mais gosta: jogar futebol.

"Um calvário que ameaçou levar-me o sonho. É uma luta diária. Cada treino, cada momento em que me deito na cama para dormir… Quase todas as noites, por volta das três ou quatro da manhã, como se fosse um relógio, o meu sono é interrompido devido a algum incómodo no pé. Depois de alguns minutos passa e volto a dormir. Para treinar-me também não é fácil, não posso fazê-lo dois ou três dias seguidos. Queria muito trabalhar normalmente todos os dias, mas os médicos e o fisioterapeuta esclareceram-me que isso era impossível e sigo um programa específico", começou por contar o experiente jogador de 32 anos.

"Nos jogos [do Portimonense] tenho uma enorme vontade de ajudar mas por vezes penso que não aguento mais e que devo levantar a mão a pedir a substituição. Quando isso sucede, cerro os dentes e não desisto", explica o avançado.

"A vontade sempre superava a dor. Quando as sensações não eram muito boas lá vinha a dúvida: parar ou persistir. Para mim, a maior dor seria não voltar a jogar. Ter de encerrar a carreira sem voltar a viver o ambiente da competição, sem voltar a festejar golos, vitórias, seria um sofrimento enorme, a juntar ao que tenho passado ao longo destes anos. É por esse motivo que recusei desistir. Decidi lutar contra a dor e acreditar que ainda posso ser útil e que ainda posso fazer o que mais gosto", finalizou, contando depois que os algarvios foram a única equipa disponível a assumir o risco de contratar o atleta.

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