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"Jogar em campo neutro ou noutro lado... No Benfica nem se questiona"

Rui Vitória desvaloriza que o encontro com o Sertanense se vá realizar em Coimbra, fruto das condições do relvado do estádio municipal D. Nuno Álvares Pereira.

"Jogar em campo neutro ou noutro lado... No Benfica nem se questiona"
Notícias ao Minuto

16:53 - 17/10/18 por Notícias Ao Minuto

Desporto Rui Vitória

Rui Vitória prometeu, esta quarta-feira, que o Benfica se irá apresentar com "humildade" diante do Sertanense, para a terceira eliminatória da Taça de Portugal. Em conferência de imprensa, o técnico encarnado abordou, ainda, as notícias em torno do futuro de Samaris... e do seu também.

Antevisão: Espera-se um Benfica ambicioso, que sabe bem o jogo que tem pela frente. É uma eliminatória da Taça, todos sabemos que são sempre um motivo de grande ambição de todas as equipas, em especial das que jogam a um nível inferior. É fundamental sermos responsáveis, ambiciosos, humildes. Temos que trabalhar para levar de vencida qualquer adversário. Não já jogos fáceis. Este Sertanense tem jogadores de qualidade, apresenta-se num 4x3x3 bem trabalhada. Percebe-se a grande motivação que existe em jogar contra o Benfica. Vai jogar uma equipa com uma ou outra alteração, mas que em qualquer circunstância poderia escolher, que estaria à vontade.

Jonas: Está convocado, só amanhã saberemos se será titular.

Campo neutro: Quando jogamos com adversários da nossa Liga, jogamos em campos difíceis. Amanhã será fundamental entender que equipa está do outro lado. Será uma equipa com enorme vontade de fazer história. É o único jogo que dá na TV, num belo estádio para jogar. Agora, jogar num campo neutro ou em qualquer lado... no Benfica nem se questiona. Temos que enfrentar todos os adversários da mesma maneira.

Alterações no ‘onze’: Iremos ver. O que posso dizer é que a escolha da equipa tem a ver com o adversário, com o contexto que temos tido. Quando olho para a equipa que iremos formar, naturalmente que pode jogar em qualquer das outras competições com a máxima naturalidade.

Jogo em Coimbra tira magia da Taça: Estamos a falar disto como nos anos anteriores tem acontecido com todas as equipas grandes. Não é caso virgem. Hoje, o futebol é um espetáculo televisivo, tem de haver condições para que isso aconteça. O facto de cada uma das equipas jogar fora é um salto qualitativo. Do ponto de vista do espetáculo, não podemos apresentar jogos que não sejam apetecíveis para o público da televisão. São decisões que já aconteceram noutros lados, é decisão da Federação.

Samaris em final de contrato: Estão a falar com um treinador que há vários anos lida com jogadores que saem. A mim, é algo que me passa ao lado, basta olhar para a minha realidade em termos de escolha. Se os jogadores dão garantias para jogar, jogam. Se não dão, não dão. Não tem a ver com contrato ou idade. Isso, para um treinador do Benfica, é mais do mesmo. Se o Samaris tiver que jogar amanhã, jogará. Se não jogar, é pelas mesmas razões.

Treinador de pequeno que defronta grande: Para mim, isso é uma grande vantagem. Eu ultrapassei praticamente todas as etapas do futebol português em termos de divisões, em contextos diferentes. Umas vezes a ter sucesso, outras nem tanto, mas tenho perfeita noção do que é estar do outro lado. Estando aqui, sei muito bem o que pensa o treinador adversário. Nessa perspetiva, a preparação do jogo é feita de igual forma. Às vezes, ouço treinadores a dizer que temos de ter respeito pelo adversário. Era o que faltava ter que dizer isto. Sei muito bem o que é jogar em qualquer campo e circunstância. Respeito? Isso nem sequer se questiona. Do lado contrário, estará uma equipa que acredita que será um dia bom. É o momento deles, um momento de televisão, contra um bom adversário. É uma montra, são momentos que abrem os olhos para jogadores que têm qualidade. Felizmente, por onde tenho passado, sei muito bem lidar com isso. Mas também sei que estes jogos não se ganham a pensar que somos melhores, mas sim com ações, entrega, qualidade e organização.

Final de ciclo: Quando comecei a minha carreira, não coloquei data limite para estar aqui. Quando vim para o Benfica, não sabia quando ia entrar ou sair. Quando entro para qualquer trabalho, entro com a máxima entrega e ambição, sem saber o que vais ser o dia de amanhã. Não olho só para o presente, olho para o futuro e tento ter uma ideia de projeto. Sei lá quando é que vou sair. Para mim, é viver o dia a dia de uma forma permanente. Quando as coisas batem bem, há que continuar.

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