Clubes ameaçam parar campeonatos. Proença já respondeu
Carlos Pereira foi porta-voz na Cimeira dos Presidentes e referiu que os clubes querem que o governo os comece a ouvir.
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Desporto Declarações
O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, falou no final da Cimeira de Presidentes, que esta quarta-feira decorreu em Coimbra. Como porta-voz dos clubes e sociedades desportivas que marcaram presença no evento, o líder dos insulares ameaçou parar os campeonatos profissionais e de formação caso o governo não dê atenção aos clubes no que diz respeito às apostas desportivas, seguros de acidentes de trabalho e à lei da violência no desporto.
"Desta Cimeira sai muita coisa boa, sai fortalecida a Liga e saem fortalecidos os clubes e aquilo que pensamos que foi importante discutir, como é o caso da violência, das apostas, os seguros e o modelo de governação da Liga que pretendemos. Pensamos todos que o futebol português tem que ser ouvido e tem que ser ouvido de uma forma séria e célere. Se estas nossas pretensões não forem ouvidas, podemos correr o risco e pensar seriamente em parar os campeonatos. E parar os campeonatos profissionais ou os campeonatos de formação porque os clubes e as SAD não são só futebol profissional e porque não nos revemos na forma como o futebol português anda a ser tratado", disse Carlos Pereira.
Em resposta, Pedro Proença deu a sua opinião de uma forma menos... 'radical'. "Todas as formas de protesto são de considerar, mas consideramos que existe espaço para encontrar boas soluções", começou por dizer.
"Foram variados os temas discutidos. A dinamização da Segunda Liga, sobretudo no melhorar dos audiovisuais. Depois foram discutidos os temas da preocupação em ver rediscutidas as apostas desportivas nas ligas profissionais, bem como a lei da violência do desporto. No final, ficou marcada a próxima cimeira de presidentes, que será na Final Four da Taça da Liga, em Braga”, explicou Pedro Proença.
"Aquilo que o presidente do Marítimo referiu foi apenas a preocupação que levámos ao Secretário de Estado. Os clubes querem mais e querem deadlines objetivas por parte do governo. Queremos que o governo nos oiça. Somos mais de dois mil postos de trabalhos diretos no nosso país” enalteceu ainda o presidente da Liga de Clubes.
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