Das "visitas da PJ" aos "favores": Gomes da Silva pede "respostas" na AG
Ex-vice-presidente do Benfica pede fim das "'parcerias estratégicas' que ‘obrigam’ o Benfica a vender muito todos os anos".
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Desporto Benfica
O Benfica tem agendada, para as 20h30 desta segunda-feira, uma Assembleia Geral no Pavilhão da Luz, que Rui Gomes da Silva espera que seja aproveitada para esclarecer alguns “erros do passado”.
Nesse sentido, o antigo vice-presidente dos encarnados enumera, no artigo de opinião que assina no blogue Geração Benfica, enumera as “respostas” quer espera ouvir para as “questões” que o “vão inquietando”.
“Nunca mais... nos prometam investimento na equipa, no início da época, sem que o façam de forma coerente”, apela o ex-dirigente, que também alerta que a “participação na Liga dos Campeões” é “tão importante como ganhar o campeonato em Portugal”.
“Que nos digam que vão ‘aconselhar’ os jogadores contratados a não referirem - possivelmente porque alguém lhes disse - que o Benfica é um clube de passagem para um grande da Europa... porque o Benfica é um grande da Europa (e se o ser grande significar vencer na Europa... dizer-lhes que, também aí, o Benfica vai voltar a ganhar)”, prossegue.
Rui Gomes da Silva pede, ainda, que seja garantido aos sócios que “as promessas da formação serão aproveitadas na equipa principal”, “por muito que os ‘parceiros estratégicos’ pressionem... como se fossem acionistas ou sócios”.
“Que nos digam que nada deveremos temer... de cada visita da PJ... de cada comunicado da PGR... de cada título de jornal... de cada abertura de telejornal... de cada reportagem televisiva... de cada dossier publicado na imprensa escrita .. porque isso não tem a ver com o que sempre foi e com o que sempre nos orgulharmos de saber que o Benfica é”, acrescenta.
A terminar, o dirigente diz continuar “a acreditar que o caminho, agora, é outro”: “Não poderá ser feito com ‘parcerias estratégicas’ que ‘obrigam’ o Benfica a vender muito todos os anos... com opções que nos levam a comprar dezenas de jogadores por época... com estratégias que nos impedem de voltar a pensar em ser grandes na Europa”.
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