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“Temos de decidir se o Sporting pertence aos sócios ou se é do BdC"
Miguel Poiares Maduro comentou esta sexta-feira, na SIC Notícias, a decisão do Tribunal Cível que considerou hoje Jaime Marta Soares como legítimo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting.
© Leonardo Negrão / Global Imagens
Desporto Poiares Maduro
Miguel Poiares Maduro comentou esta sexta-feira, na SIC Notícias, a decisão do Tribunal Cível que considerou hoje Jaime Marta Soares como legítimo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting e validou a convocação da reunião magna para dia 23 de junho, apesar de faltarem os meios adequados para a realizar.
Para o antigo ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, a decisão do juiz deixa algumas dúvidas, porque apesar de o Tribunal ter dito que a Assembleia Geral foi regularmente convocada, de acordo com aquilo que determinam os estatutos, o juiz considera que esta providência “não é suficiente para garantir que esta terá lugar em condições de segurança”.
Questionado sobre a possibilidade de realizar a reunião em segurança, Miguel Poiares Maduro afirma que, devido ao comportamento do Conselho Diretivo do Sporting, neste momento não estão reunidas as condições de segurança necessárias.
“Infelizmente, pelo comportamento do Conselho Diretivo, temo que este não cumpra as medidas de segurança e aliás o comunicado que eles acabaram de enviar indicia isso mesmo”, explica.
Quanto ao próximo passo, o político e adepto do Sporting diz que a mesa da Assembleia Geral do Sporting devia fazer uma outra providência cautelar “com o mesmo conteúdo desta, mas acrescentando mais medidas que possam garantir não apenas a realização da Assembleia Geral, mas que esta tenha lugar em toda a segurança”, acrescentando que a decisão do juiz parece dar a entender que uma medida mais extrema pode ser necessária para garantir, não apenas a realização da Assembleia Geral, como também que esta ocorra em condições de segurança”.
Já questionado sobre o estado do Sporting, Miguel Poiares Maduro foi premonitório. “Já não está em causa a avaliação dos méritos ou deméritos da gestão do Dr. Bruno de Carvalho. Está em causa neste momento, decidirmos se o Sporting ainda é um clube que pertence aos sócios, ou se é um clube que pertence ao Dr. Bruno de Carvalho. O comportamento deste Conselho Diretivo comporta ilegalidades gravíssimas, que correspondem a violações do princípio democrático e do princípio da separação de poderes”, concluiu.
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