Júlio César revelou não ter quaisquer problemas em explicar o que o levou a abandonar o Benfica a meio da última temporada, em janeiro. O agora antigo guardião diz-se que se sentia bem no grupo, independentemente de jogar ou não, mas a excessiva medicação para debelar o problemas nas costas acabou por falar mais alto. Ainda assim, Júlio César afirma que o Benfica fará sempre parte da sua vida.
"Sempre vi com bons olhos o facto de pensar no grupo, estando a jogar ou não. Há jogadores que têm essa função. Fazia esse papel, como o Luisão, o Jonas... Mas chegou um momento em que não estava feliz em relação à minha coluna. Estava a tomar medicamentos fortes para poder treinar e jogar. Como estava a jogar pouco e estava a tomar esse medicamentos, achei que não era o momento ideal tomar tantos medicamentos sem jogar", começou por dizer Júlio César, à margem da sua apresentação como comentador do Mundial'2018 para a Betclic nas redes sociais, prosseguindo.
"Sempre fui uma pessoa que jogou muito mais durante toda a carreira do que estava a acontecer. O problema deixava-me um pouco depressivo e foi uma decisão muito difícil. Foi muito difícil chegar ao pé do presidente e dizer: 'Presidente, não aguento mais'. Comecei a pensar que estava até a ser injusto com o Benfica", rematou o antigo guardião.
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