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Exposição de Amadeo no Porto com mais de 7.500 visitantes em 10 dias

A exposição de Amadeo de Souza Cardoso, inaugurada no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, no dia 31 de outubro, recebeu 7.500 visitantes em 10 dias, de acordo com números da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Exposição de Amadeo no Porto com mais de 7.500 visitantes em 10 dias
Notícias ao Minuto

17:20 - 11/11/16 por Lusa

Cultura DGCP

Numa nota à imprensa, a DGPC referiu que "a exposição de Amadeo [de] Souza Cardoso, no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, está a ser um sucesso, nos primeiros 10 dias teve mais de 7.500 visitantes".

"O que mostra o interesse crescente pela obra do artista que marcou uma época e que é um dos maiores nomes da pintura portuguesa", acrescentou a mesma nota.

O Museu Nacional de Soares dos Reis recebeu, em 2015, 54.407 visitantes, um aumento de 8,1% em relação ao ano anterior, apesar de representar uma quebra de 9,8% comparativamente com os 60.324 visitantes de 2010.

Mais de 80 das 114 obras de Amadeo de Souza Cardoso, expostas no Porto em 1916, na única exposição individual do artista, compõem a mostra que vai permanecer no Soares dos Reis até ao final do ano, antes de seguir para Lisboa.

"As obras que Amadeo decidiu expor [em 1916] estão hoje dispersas por diversas coleções públicas e privadas. Reuni-las, procurando refazer os gestos e as opções do malogrado pintor [que morreria, inesperadamente, em 1918, com 30 anos de idade] é, em primeiro lugar, uma homenagem", indica a descrição da exposição, que conta com curadoria das investigadoras Raquel Henriques da Silva e Marta Soares.

Como recorda o comunicado da exposição, a mostra de novembro de 1916, no Jardim Passos Manuel, "atingiu, em 12 dias, um número impressionante de visitantes [30.000, relatou Amadeo ao crítico americano Walter Pach] e agitou a cidade", desencadeando, por vezes, reações agressivas e despertando a atenção da imprensa, enquanto, por outro lado, a exposição de dezembro de 1916, na Liga Naval Portuguesa, em Lisboa, "foi mais elitista e cativou, além da imprensa, o entusiasmo do grupo de 'Orpheu'".

Foi neste contexto que Almada Negreiros escreveu, num manifesto de apoio, que "a Descoberta do Caminho Marítimo p'rá Índia é menos importante do que a Exposição de Amadeo de Souza Cardoso na Liga Naval de Lisboa".

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