‘Torre dos Clérigos – Uma história de granito’, editado pela Opera Omnia, é um texto de Secundino Cunha com fotografia Sérgio Freitas.
A obra de 54 páginas não aborda apenas a torre, considerada pelo autor a obra-prima do arquitecto Nicolau Nasoni, mas todo o monumento que esta integra, designadamente a capela da Senhora da Lapa, que se localiza “por baixo da igreja”, cuja fachada ostenta ao centro o monograma ‘AM’ numa homenagem à principal patrona da Irmandade dos Clérigos, N.ª Sr.ª da Assunção, e, nas laterais, os outros dois patronos, S. Pedro e S. Filipe Néri.
Este pequeno templo que não tem acesso interior, terá funcionado nos séculos XVIII e XIX como capela mortuária.
Quanto à igreja, o autor refere várias alterações ao edificado terminado em 1740, nomeadamente a escadaria que passou a ser em lanços cruzados, em vez de ser a direito como a edificou Nasoni, e a substituição de duas portas na frontaria, para as laterais.
‘Torre dos Clérigos – Uma história de granito’ divide-se em seis capítulos, além dos dedicados à torre e à igreja, este com detalhes de cada um dos altares, há ainda capítulos dedicados aos “tesouros dos clérigos”, à “enfermaria”, a “como nasceu a Irmandade” dos Clérigos e outro dedicado ao arquitecto, que se intitula “o génio que veio da Toscana”.
Além da Torre, Nasoni gizou, entre outros, o Paço Episcopal do Porto, o palácio do Freixo e a quinta da Prelada.