Feira ARCOlisboa inaugura hoje com 83 galerias de arte e novos prémios

A Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOlisboa abre hoje com 83 galerias, novos prémios e entrada gratuita alargada "para atrair público jovem", segundo a organização, que reservou dois dias livres para visitantes até aos 25 anos.

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Lusa
29/05/2025 06:15 ‧ ontem por Lusa

Cultura

Exposição

Até domingo, a oitava edição, que regressa ao edifício da Cordoaria Nacional, juntará galerias de 17 países - 30 portuguesas e 53 estrangeiras -, dando relevo às presenças de Espanha, Alemanha, Itália e Brasil.

 

"Há novidades, os conteúdos das galerias vão ser muito interessantes, com novos projetos, e haverá um convite alargado ao público jovem", disse à agência Lusa a diretora, Maribel López, na apresentação do certame, em 19 de maio, no Museu do Design, em Lisboa.

Depois de em edições anteriores a ARCOlisboa ter aberto portas gratuitamente a jovens até aos 25 anos, durante uma tarde, a opção da direção foi estender a gratuitidade a duas tardes, na sexta-feira (dia 30 de maio) e sábado (dia 31 de maio), a partir das 15:00.

"Queremos que o público mais jovem se aproxime da arte contemporânea, que é como uma medicina perante tantos problemas do mundo. É uma ferramenta que serve para conseguirmos ser mais abertos e relacionarmo-nos melhor com os outros", disse Maribel López.

A feira será composta por três núcleos: Programa Geral, com 61 galerias, Opening Lisboa, comissariado por Sofia Lanusse e Diogo Pinto, com 18 galerias, e "As formas do Oceano", núcleo comissariado por Paula Nascimento e Igor Simões, reunindo projetos centrados em África, a sua diáspora e outras geografias, em cinco galerias.

Segundo a responsável, a ARCOlisboa tem "um público muito leal, de várias gerações, porque a cidade tem uma cena de arte contemporânea muito bem construída, com museus públicos, galerias e coleções privadas".

"O nosso trabalho está a acontecer no sentido de nos aproximarmos mais dos jovens e conseguir que os novos residentes da capital se interessem pela arte contemporânea", disse Maribel López, que acrescentou: "Vêm também muitas pessoas de Espanha, pela presença das galerias espanholas".

O programa internacional trará 150 convidados a Lisboa, entre diretores de museus, curadores, galeristas e outros profissionais do setor, "para dar visibilidade à feira" e conhecerem "conteúdos da cidade nesta área", apontou a responsável à Lusa.

Nos últimos três anos, a afluência à ARCOlisboa passou de 11 mil visitantes, em 2022, para mais de 13 mil, em 2023 e em 2024, segundo a organização.

Outra novidade, este ano, será a atribuição de novos prémios, entre os quais o Prémio de Aquisição Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), lançado este ano na ARCOmadrid, e o Prémio Aquisição Coleção Studiolo -- Candela A. Soldevilla, da colecionadora espanhola.

Mantêm-se os prémios Opening Lisboa, Fundação Millennium bcp para o Melhor Stand, e também as aquisições da Fundação ARCO e da Câmara de Lisboa.

O Programa Geral contará com a estreia das galerias Travesia Quatro, Duarte Sequeira, Set Espai d´Art e Each Modern, enquanto outras irão regressar após interregno, como Vermelho, Nuno Centeno, Rosa Santos, Fonseca Macedo, Las Misiones, que se juntam a presenças habituais, como as portuguesas Vera Cortês, Francisco Fino, Madragoa e Cristina Guerra Contemporary Art.

Neste núcleo estarão ainda projetos a solo dos artistas Diogo Pimentão, Miki Leal, Andrei Ibarra, Amélie Esterházy, Sonia Navarro, Justin Weiler e Manuel M. Romero.

O setor comissariado "As Formas do Oceano" irá reunir cinco galerias: African Arty (Marrocos), Afronova (África do Sul), Christophe Person (França), Karla Osorio (Brasil) e Reiners Contemporary Art (Espanha).

Esta 8.ª edição da ARCOlisboa inclui ainda visitas a museus e galerias de arte, apresentações de livros, conversas e debates.

A inauguração oficial está prevista para as 16:30, na Cordoaria Nacional, com a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, que farão uma visita à feira.

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