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Ministro da Cultura apela a parcerias para recuperação do património

O ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, apelou hoje, em Alcobaça, à mobilização dos privados e do poder local na criação de parcerias para a recuperação do património e para que o desenvolvimento cultural seja motor da economia.

Ministro da Cultura apela a parcerias para recuperação do património
Notícias ao Minuto

13:48 - 07/06/16 por Lusa

Cultura Luís Castro Mendes

Na assinatura do contrato de concessão do Claustro do Rachadouro para a construção de um hotel no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, o ministro da Cultura considerou tratar-se de uma boa ocasião para "apelar à mobilização dos privados e do poder local para, ao lado do Estado central", serem "criativos na formulação de parcerias em prol, não apenas da recuperação patrimonial, mas também em todos os outros domínios da vida cultural".

A recuperação do claustro do mosteiro por parte do Grupo Visabeira é, segundo o ministro, o exemplo de um tipo de parceria que não hesita "em qualificar de estratégica" e "verdadeiramente modelar", já que o investimento, superior a 15 milhões de euros, para além da reabilitação do património histórico "significará a criação de emprego e de riqueza para Alcobaça e para toda a região envolvente".

Uma solução, afirmou Castro Mendes, "virtuosa, com vários ganhos para a região e para o país" numa altura em que, "muito provavelmente, só por si, o Estado não poderia assegurar", este investimento.

A concessão do claustro ao Grupo Visabeira, por uma renda anual de cinco mil euros, permitirá a construção de um hotel de cinco estrelas, com 81 quartos (dos quais nove são suítes), um spa, áreas comerciais e ligação ao jardim do obelisco, uma área do mosteiro que a autarquia espera poder recuperar com recurso a fundos comunitários.

O projeto do hotel, da autoria de Souto Moura, desenvolve-se num claustro devoluto desde 2002 (ano em que foi deslocalizado um asilo que ali funcionava) onde, segundo o arquiteto "há o cuidado de tentar preservar o património [da Humanidade]", remodelando o espaço sem "demolir qualquer parede mestra".

Na cerimónia de assinatura da concessão, o arquiteto pediu à câmara que sejam demolidos edifícios devolutos localizados junto à futura entrada do hotel, para permitir "o alargamento de acessos e a criação de estacionamento".

José Luis Nogueira, administrador do Grupo Visabeira, anunciou hoje que a obra de construção do hotel deverá "começar no início de 2017", admitindo a possibilidade de encurtar o prazo previsto de três anos para a construção e inaugurar a unidade já em 2019.

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