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Literatura africana junta Eduardo Agualusa e Mia Couto em Óbidos

O Folio - Festival Literário Internacional de Óbidos serve hoje um 'brunch' literário no Bom Sucesso, enquanto, entre muros, há línguas de perguntador, um coletivo de maldizentes e literatura africana com a dupla Agualusa e Mia Couto.

Literatura africana junta  Eduardo Agualusa e Mia Couto em Óbidos
Notícias ao Minuto

09:22 - 18/10/15 por Lusa

Cultura Folio

"Literar", verbo inventado e por estes dias muito ouvido em Óbidos, é o pretexto para um encontro de convidados do Folio no Clube House do Bom Sucesso Resort, onde, entre as 10:30 e as 12:30, a ementa se faz de um "'brunch' literário".

Entre muralhas, será dia de António Mega Ferreira dar uma aula sobre o Livro do Desassossego (de Fernando Pessoa). À tarde, a aula versará sobre Literatura Africana e será dada pelos escritores José Eduardo Agualusa [curador do festival] e Mia Couto, cujo livro, "Mulheres de cinza", será apresentado às 18:00.

Pelo meio há poesia, com o Coletivo Poético Maldizentes e um encontro entre autores e ilustradores em que sob o lema "línguas de perguntador" Ângela Lago, Ciça Fittipaldi e Maurício Correa Leite vão "puxar pela cor da língua".

Numa visita guiada pela vila, com paragem para café literário, discutem-se "cidades, lugares, territórios, vida e reabilitação urbana", numa iniciativa que junta dois autarcas de Óbidos (o atual e o anterior), Pedro Machado (presidente da Entidade de Turismo do Centro), Maria Manuel Almeida, João Seixas, João Luís Oliva e Ruy Castro.

As escolham passam ainda por "Conversa fiada", com Vieira da Silva no centro do debate entre Marina Ruivo e Isabel Lopes Gomes ou a apresentação do livro "Capital", com apenas uma palavra, o título, da autoria do ilustrador Afonso Cruz, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração 2014.

E porque o Folio não se faz sem folia, sobem ao placo a orquestra metropolitana de Lisboa um Quarteto de Saxofones, os Septensemble e Criatura, para um concerto com 11 jovens músicos e o Grupo Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa.

O elefante Salomão, mascote do Folio, fecha o programa do festival organizado em cinco capítulos (Folia, Folio Autores, Folio Educa, Folio Ilustra e Folio Paralelo), e que até ao dia 25 será palco de lançamentos de livros, debates, mesas redondas, entrevistas, sessões de autógrafos e conversas (improváveis, segundo a organização), entre cerca de uma centena de escritores e os leitores.

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