A mostra, comemorativa do centenário da Leica, estará patente até 20 de julho, na Casa do Território, no Parque da Devesa.
Entre os equipamentos em exposição merece destaque a primeira máquina fotográfica digital fabricada pela marca, a Leica S.
O modelo R, que se lhe seguiu, também vai estar exposto.
Além destes, poderão igualmente ser vistos exemplares mais antigos dos modelos analógicos Monochrom, M e MP.
De resto, também os binóculos prometem atrair as atenções, com os modelos Geovid, Minas, Televid e Kompact.
Paralelamente, vão decorrer sessões de experimentação que pretendem proporcionar aos amantes da fotografia a possibilidade de testarem os equipamentos da Leica, sob orientação de especialistas da empresa.
A exposição '100 anos Leica' está também pensada para descrever o processo de fabrico dos diferentes equipamentos da marca, que engloba três áreas: ótica, mecânica e montagem.
"Todas as Leica dependem ainda muito do trabalho manual, que é muito minucioso e sensível, pelo que não há duas máquinas iguais", sublinhou a fonte.
A Leica tem desde 1973 uma fábrica em Famalicão, que é única unidade fabril da marca fora da Alemanha.
"A dependência que a marca tem da unidade famalicense é total, pois cerca de 90 por cento de uma máquina fotográfica é feita em Portugal", acrescentou a fonte municipal.
Atualmente, a Leica emprega, em Famalicão, mais de 800 pessoas.
"É inegável o papel da empresa enquanto agente impulsionador da criação de emprego jovem e qualificado e da imagem positiva que empresta ao concelho famalicense, que é já o terceiro município mais exportador do país", considerou o presidente da Câmara local, Paulo Cunha.
Em 2013, a Leica inaugurou novas instalações industriais em Famalicão, num investimento de 22,5 milhões de euros.
As novas instalações ocupam uma área de 52 mil metros quadrados, dos quais 13,6 mil são área de produção.