Três finalistas para liderança da Direção-Geral das Artes
A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) selecionou três finalistas para a Direção-Geral das Artes (DGArtes), na repetição do concurso público, por falta de candidatos com mérito no perfil, para o cargo dirigente.
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Cultura Cresap
Segundo o sítio online da CReSAP, Maria de Fátima de Sá Guerra Marques Pereira, Francisco Manuel Prego de Ochôa e Azevedo Pires e Carlos Frederico Pincarilho de Moura Carvalho são os finalistas apurados entre 24 candidatos ao cargo.
Maria de Fátima Marques Pereira, doutorada em História e autora de vários projetos artísticos e culturais, foi subdiretora-geral das Artes quando Maria Gabriela Canavilhas era ministra da Cultura.
Francisco Ochôa é produtor artístico, foi diretor de produção e coordenador operacional da Casa da Música, no Porto, e também diretor de produção da iniciativa Porto - Capital Europeia da Cultura 2001.
Carlos de Moura Carvalho passou este ano da Inspeção-Geral das Atividades Culturais para a Direção de Serviços de Assessoria Jurídica e Contencioso do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, organismo da Secretaria de Estado da Cultura.
O júri do CReAP foi presidido por João Abreu de Faria Bilhim e composto por Maria Helena de Almeida Dias Ferreira, José Maria Belo de Sousa Rego e Maria Margarida Ortigão de Almeida Sampaio Ramos.
Em janeiro deste ano, a comissão tinha anunciado que o concurso público para o cargo de diretor-geral das Artes teria de ser repetido, por não terem sido encontrados três finalistas "com o mérito exigido no perfil", disse na altura à agência Lusa uma fonte da entidade.
A CReSAP, presidida por João Bilhim, é o organismo responsável pela abertura de concursos, receção de candidaturas, avaliação e seleção de candidatos de direção superior na administração pública.
O concurso para diretor-geral das Artes esteve aberto de 25 de outubro a 07 de novembro de 2013, tendo sido registadas, na altura, oito candidaturas, segundo a CReSAP.
A esse concurso, Samuel Rego, o ainda atual diretor-geral das Artes, não se candidatou por não cumprir um dos requisitos exigidos, o de ter uma licenciatura há pelo menos doze anos.
O júri da CReSAP seleciona seis candidatos por concurso que, por seu turno, são alvo de entrevista e, a partir delas, o júri seleciona depois três candidatos e envia os pareceres à respetiva tutela.
Neste caso, será o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, a avaliar e a fazer a opção final sobre quem vier a ocupar a direção da DGArtes.
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