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Músico brasileiro Lenine anuncia digressão em Portugal em Junho

O músico brasileiro Lenine anunciou quatro datas de atuação em Portugal, em junho, para apresentação do seu mais recente álbum, 'Em trânsito', editado no ano passado.

Músico brasileiro Lenine anuncia digressão em Portugal em Junho
Notícias ao Minuto

14:45 - 03/02/20 por Lusa

Cultura Música

"No novo espetáculo", adianta a promotora em comunicado, o músico vai interpretar "clássicos da sua carreira", ao longo da qual já arrecadou cinco Grammies Latinos e 12 Prémios da Música Brasileira, e "cantar e tocar ao vivo" as novas músicas de 'Em Trânsito', que inclui canções como 'Ecos do ão' (Lenine e Carlos Rennó) ou 'Sublinhe e revele', com letra e música de Lenine.

A digressão em Portugal abre no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no dia 9 de junho, seguindo para o Porto, onde atua no Coliseu, no dia 17 de junho, antes de, no dia 19, atuar no Jardim Público de Évora, encerrando a digressão em Alcobaça, no dia 21, com um espetáculo no mosteiro local, no âmbito do festival Cistermúsica.

O jornal Correio Braziliense refere-se a este novo disco como um "álbum [que] fala da necessidade da criação coletiva para sobreviver aos tempos atuais".

'É o que me interessa' (Lenine e Dudu Falcão) e 'Ninguém faz ideia' (Lenine e Ivan Santos) são outras canções do alinhamento de 'Em Trânsito', sobre o qual o músico afirmou ao Correio Braziliense: "É o transitório, o transitivo, o facto de estar aqui no caminho, sem a menor ideia do que há à frente. Também não 'tou olhando pra trás, e tem essa coisa da urgência, da violência".

Esta digressão marca o regresso de Lenine a Portugal, onde não atua há três anos.

A edição de 1981 do Festival da Música Popular Brasileira (MPB), no Rio de Janeiro, deu a conhecer o músico pernambucano, tornando a cidade carioca a sua base de criação com músicos como o seu compatriota Lula Queiroga e os paraibanos Bráulio Tavares, Ivan Santos, Pedro Osmar, Fuba, Tadeu Mathias e Julio lurdemir.

O seu primeiro álbum, 'Baque solto', surgiu em 1983. Dez anos depois, editou aquele que é apontado como o seu álbum que virá a definir a sua carreira, 'Olho de peixe', e marcou o seu encontro com o percussionista carioca Marcos Suzano, com o qual fez as suas primeiras digressões fora do Brasil.

Seguiram-se os álbuns 'O dia em que faremos contato' (1997), 'Na pressão' (1999), 'Falange canibal' (2002), que lhe valeu o seu primeiro Grammy Latino para o Melhor Álbum Pop Contemporâneo Brasileiro, distinção que voltou a receber com os dois álbuns seguintes, gravados ao vivo, 'Lenine in Cité' (2004) e 'Acústico MTV' (2006).

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