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Nissan vai investir 15% na unidade de veículos elétricos da Renault 

O grupo japonês Nissan vai investir uma participação de até 15% na nova unidade de veículos elétricos criada pelo parceiro Renault, Ampere, na qual a Mitsubishi está também a considerar investir.

Nissan vai investir 15% na unidade de veículos elétricos da Renault 
Notícias ao Minuto

13:07 - 06/02/23 por Lusa

Auto Nissan

Os três parceiros da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi anunciaram esta parceria, cujo montante e termos finais ainda têm de ser finalizados, durante a apresentação em Londres de um acordo que altera as regras da sua aliança formada em 1999.

O presidente executivo da Renault, Luca de Meo, confirmou que a empresa manterá uma participação maioritária na Ampere, mas recusou dar uma estimativa do valor do projeto, o qual, disse, será decidido pelo mercado.

"O investimento da Nissan e o potencial investimento da Mistubishi confirmam a atratividade" do projeto, afirmou, adiantando que as três construtoras vão "beneficiar de sinergias" que vão colocá-las "em boa posição de concorrência com competidores a nível mundial".

O presidente executivo da Nissan, Makoto Uchida, disse que 15% representa o caráter "estratégico" que querem dar a este investimento, assumindo que a Ampere será a base do negócio no futuro, tendo em conta que o negócio dos veículos de combustão está condenado à extinção.

"Não é uma escolha, mas uma necessidade", vincou o dirigente japonês, insistindo que iria "avaliar as oportunidades" e que 15% "é um primeiro objetivo" tendo em conta eficiências, valor acrescentado e novas oportunidades de negócio na Europa.

A Renault conseguiu até agora chamar a atenção da empresa fabricante de semicondutores Qualcomm, que é um dos fornecedores, como futuro acionista da Ampere, unidade que reúne essencialmente a plataforma elétrica que concentrou nas fábricas no norte de França.

Isto inclui cerca de 10.000 empregados, 3.500 dos quais engenheiros, com uma capacidade de produção inicial de 400.000 veículos por ano, mas com a ambição de fazer um milhão de veículos até 2031.

A Renault espera que esta filial, cujo capital poderá ser lançado em bolsa no final do ano, seja a força motriz do grupo, com um crescimento anual de 30% durante a próxima década e uma margem operacional de pelo menos 10% até 2030.

Relativamente à Horse, a entidade que reunirá o negócio tradicional do construtor automóvel francês, em particular carros com motores de combustão interna e híbridos, a Nissan e a Mitsubishi não se tornarão acionistas, mas serão clientes com o objetivo de obter economias de escala e aumentar a presença em certos mercados.

Os dois acionistas da Horse, com 50% cada um, serão a própria Renault e a empresa chinesa Geely.

O anúncio de hoje foi feito no âmbito de um "reequilíbrio" da aliança entre os três construtores automóveis, em que a Renault reduziu a participação na Nissan de 43,4% para 15%, de forma a colocar as duas fabricantes em pé de igualdade.

Assim, as duas terão participações cruzadas com o mesmo peso em termos de direito de voto, enquanto os restantes 28,4% detidos pela Renault terão os direitos de voto neutralizados e serão vendidos numa fase posterior.

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