Emel usa sensores que permitem saber onde há lugares livres
A empresa de estacionamento de Lisboa (Emel) anunciou hoje a criação de um projeto-piloto de sensorização de lugares de estacionamento, que arrancou no Saldanha, com o intuito facilitar a procura de lugar para deixar o carro.
© Global Imagens
Tech Estacionamento
Os sensores foram implementados na Avenida da Praia da Vitória (junto ao edifício Monumental), durante o mês de setembro, após a realização de algumas obras em agosto, sendo feita uma perfuração no alcatrão para colocar estes objetos, explicou hoje o administrador da Emel.
João Dias falava à agência Lusa à margem do 5.º Congresso Ibérico de Estacionamento e Mobilidade que decorre hoje e sexta-feira na Fundação Champalimaud, em Lisboa, inserido na Semana Europeia da Mobilidade.
Segundo o responsável, para conhecer os lugares de estacionamento livres (que serão apresentados através de um mapa), os clientes terão de aceder à aplicação ePark, hoje oficialmente lançada, e que terá posteriormente "novas funcionalidades".
O projeto está ainda numa fase de testes, que devem estar concluídos no final de outubro, adiantou.
Caso esta experiência "corra bem", o objetivo é estender a experiência a outras zonas do centro da cidade, como a baixa pombalina e a Avenida da Liberdade, exemplificou.
De acordo com João Dias, esta tecnologia também permite à empresa "verificar quanto tempo é que o carro está estacionado, ter maior conhecimento na procura e eficiência na fiscalização".
Acresce será "bom para a cidade porque reduz o trânsito parasita", dos condutores que procuram lugar, e que atualmente ronda os 30%, defendeu.
Relativamente à aplicação ePark, referiu que esta vai permitir pagar a utilização dos parques Emel através de um pré-carregamento feito pelo multibanco ou pelo Paypal.
A Emel está ainda a estudar formas de mobilidade partilhadas e alternativas ao automóvel individual, afirmou João Dias, acrescentando que tanto se poderá tratar de bicicletas (elétricas ou elétricas e convencionais) como de carros elétricos (com emissões reduzidas e que serão carregados na rede existente na cidade), apontou o responsável.
Na abertura do congresso estiveram, entre outras personalidades, o secretário de Estado da Administração Interna, João Pinho de Almeida, e o vereador da Segurança da Câmara de Lisboa, Carlos Castro. Ambos destacaram a importância do estacionamento na mobilidade dos cidadãos, reforçando ainda a sua vertente económica.
O evento foi organizado pela Associação Nacional de Empresas de Parques de Estacionamento e este ano, para além de abranger entidades portuguesas e espanholas, foi estendido a representantes da cidade da Praia (Cabo Verde), Luanda (Angola) e Maputo (Moçambique).
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