"A coligação é póstuma, não existe"
Mário Centeno coordenou a equipa de economistas que apresentou o cenário macroeconómico dos socialistas.
© Global Imagens
Política Mário Centeno
Mário Centeno critica a coligação, considerando que a sua postura eleitoral passa por “fazer de morto”.
Em entrevista ao semanário Expresso, o coordenador do cenário macroeconómico apresentado ao PS recorre a uma citação do filósofo alemão Friedrich Nietzsche – “há homens que já nascem póstumos” – para descrever a coligação que junta PSD e CDS.
A frase e a postura da coligação, refere, “dá-me esta ideia, bastante nietzschiana, de que a coligação é póstuma, não existe”.
Em particular, o economista que integra as listas dos socialistas considera que “a sociedade não devia admitir que o Governo tenha explicado a Bruxelas e não esteja disposto a explicar ao eleitorado” um “documento oficial [o programa de estabilidade] que faz parte de um caderno eleitoral” que a coligação vai levar a votos.
Centeno volta a realçar que ainda há dúvidas sobre os 600 milhões de euros de cortes relativamente a pensões e desvaloriza os números mais recentes do desemprego. “Uma economia que encolhe o seu mercado de trabalho, a sua população ativa, há 15 trimestres consecutivos é uma economia que enfrenta graves problemas”, alerta.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com