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"A coligação é póstuma, não existe"

Mário Centeno coordenou a equipa de economistas que apresentou o cenário macroeconómico dos socialistas.

"A coligação é póstuma, não existe"
Notícias ao Minuto

11:35 - 05/09/15 por Notícias Ao Minuto

Política Mário Centeno

Mário Centeno critica a coligação, considerando que a sua postura eleitoral passa por “fazer de morto”.

Em entrevista ao semanário Expresso, o coordenador do cenário macroeconómico apresentado ao PS recorre a uma citação do filósofo alemão Friedrich Nietzsche – “há homens que já nascem póstumos” – para descrever a coligação que junta PSD e CDS.

A frase e a postura da coligação, refere, “dá-me esta ideia, bastante nietzschiana, de que a coligação é póstuma, não existe”.

Em particular, o economista que integra as listas dos socialistas considera que “a sociedade não devia admitir que o Governo tenha explicado a Bruxelas e não esteja disposto a explicar ao eleitorado” um “documento oficial [o programa de estabilidade] que faz parte de um caderno eleitoral” que a coligação vai levar a votos.

Centeno volta a realçar que ainda há dúvidas sobre os 600 milhões de euros de cortes relativamente a pensões e desvaloriza os números mais recentes do desemprego. “Uma economia que encolhe o seu mercado de trabalho, a sua população ativa, há 15 trimestres consecutivos é uma economia que enfrenta graves problemas”, alerta.

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