“O pior para a Alemanha seria o plano grego resultar"
O antigo líder bloquista comentou, esta sexta-feira, a crise nas negociações entre o governo grego e os credores europeus.
© DR
Política Francisco Louçã
Francisco Louçã diz que o referendo marcado para domingo na Grécia foi “desencadeado” pelo elevado “nível de confrontação” da União Europeia.
No seu espaço de opinião habitual na SIC Notícias, o antigo líder do Bloco de Esquerda condenou a “pressão” dos credores, em especial da parte da chanceler alemã e do ministro alemão das Finanças.
“O governo grego quer negociar um compromisso aceitável, mas precisa de tempo e parcerias, alguém com quem falar, para abrir uma negociação da dívida, mas a decisão cabe inteiramente a Schäuble e Merkel”, condenou.
Citando um economista americano, Francisco Louçã garantiu que "o pior para a Alemanha não seria a Grécia sair do euro, mas o plano grego resultar”.
Para o ex-bloquista, os resultados das sondagens, que apontam um empate técnico entre o ‘sim’ e o ‘não’ ao acordo proposto pelos credores, são “um resultado surpreendente e notável”.
“O medo joga sempre a favor de não mexer em nada e de aceitar a chantagem”, explicou. A “pressão” que tem recaído sobre o povo grego, como as restrições nos movimentos bancários, por exemplo, poderia levar o povo a inclinar-se para o sim", aponta.
O bloquista destacou ainda o “fôlego notável” da campanha do ‘não’, na Grécia, e as várias iniciativas de apoio que se realizaram em Lisboa.
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