"Política não concretizada não é política a valer"
Comentador questiona medidas incluídas no Programa de Estabilidade apresentado pelo Governo. Para Louçã, ainda há muitas questões por responder.
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Política Francisco Louçã
Francisco Louçã não ficou esclarecido com o primeiro esboço do Programa de Estabilidade do Governo. “Estas medidas, muitas delas não estão concretizadas. Ora, o diabo está nos detalhes”, explica o comentador no espaço semanal de opinião na SIC Notícias.
“O Governo repõe medidas que o Tribunal Constitucional [TC] já considerou inconstitucionais”, diz o ex-líder do Bloco de Esquerda, dando como exemplo as pensões: “Há um jogo de manter a pressão sobre os reformados”.
A descida da TSU para as empresas também valeu críticas: “A ideia de que a redução da TSU para o patronato será compensada pelo aumento das contratações parece um pouco irrealista”. “Esta conta parece muito estranha”, diz Francisco Louçã, antes de concluir a análise ao Programa no seu todo: “Política não concretizada pode ser campanha eleitoral mas não é política a valer”.
A acabar, houve ainda tempo para uma homenagem sentida a Mariano Gago no dia da morte do ex-político: “Tivemos desentendimentos na Educação. Ainda hoje não concordo com a aplicação do processo Bolonha, mas a verdade é que Mariano Gago fez um trabalho inestimável para a divulgação e apoio da ciência em Portugal.”
“Mariano Gago foi o melhor ministro da ciência que tivemos em Portugal”, conclui Francisco Louçã.
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