Costa está a "ressuscitar" PS que levou o país "à bancarrota total"
O eurodeputado do CDS Nuno Melo defende que os nomes escolhidos por Costa para a elaboração do seu programa eleitoral são os que tomaram medidas que levaram "à bancarrota total" no passado.
© Global Imagens
Política Nuno Melo
António Costa é o alvo de Nuno Melo na coluna de opinião que assina esta terça-feira no Diário Económico.
As críticas do líder socialista a Poiares Maduro e à má utilização dos 143 milhões de fundos agrícolas atribuídos a Portugal, levam o eurodeputado do CDS a recordar a má gestão política exercida antes de Passos Coelho assumir o poder, quando era o PS que liderava o país.
O centrista reconhece que “os fundos tinham sido mal utilizados”, mas diz que o foram “pelos socialistas, que até 2011 governaram como se sabe, deixando um lastro pesado que quatro anos depois, ainda se nota e causa dano”.
E baseia a sua crítica em casos concretos: multas de 98 milhões referentes aos anos entre 2005 e 2008, e de 143 milhões de 2009 a 2001, altura em que António Costa era “o número dois e super-ministro da governação”.
Ainda fazendo referência ao passado, salienta as personalidades que foram escolhidas para elaborar o programa eleitoral do PS. Nomes como João Cravinho, Augusto Santos Silva ou Helena André que fazem recordar “as SCUT, PPP, TGV e a nova ponte sobre o Tejo”. Medidas defendidas “por estas e outras referências socialistas, em prolongados debates até ao desastre final da bancarrota”.
Por tudo isto, refere com desagrado que o PS de 2015 está a ressuscitar o PS de 2011, o que “dá muito que pensar”.
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