Meteorologia

  • 11 MAIO 2024
Tempo
15º
MIN 15º MÁX 23º

"A preocupação de Portugal não deve ser a do bom aluno"

Santana Lopes e António Vitorino debatem esta sexta-feira, no programa ?Fora da Caixa?, na Rádio Renascença, a atualidade política nacional e internacional, defendendo o antigo primeiro-ministro que ?tem que encontrar esta 'bissetriz' do bom senso, no meio deste 'confucionismo' europeu?.

"A preocupação de Portugal não deve ser a do bom aluno"
Notícias ao Minuto

16:28 - 27/02/15 por Notícias Ao Minuto

Política Santana

Santana Lopes comenta esta sexta-feira, na Renascença, o acordo conseguido pela Grécia e pelos parceiros europeus, mas destaca o papel a que Portugal ‘se prestou’, dizendo que o Governo português não deve adotar uma posição de “bom aluno”.

"A preocupação de Portugal não deve ser a do bom aluno ou de ter boas notas da parte de seja quem for. Deve dar à Europa uma imagem de sentido de responsabilidade, seja qual for o Governo. Fazer um justo equilíbrio entre aquilo a que está obrigado, aquilo que os outros têm e o que considera ser o seu entendimento das políticas adequadas para conciliar, em simultâneo, a consolidação orçamental e o crescimento", defende o antigo primeiro-ministro.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia considera, neste sentido, que Portugal "tem que encontrar esta 'bissetriz' do bom senso, no meio deste 'confusionismo' europeu. Tem que encontrar por si próprio e, aí, sim: partir para a negociação. Não por imitações, 'revanches', subserviências, não por nenhum sentimento menor", defendeu.

António Vitorino, numa altura em que se sabe que foi instaurado pela Comissão Europeia um procedimento de vigilância apertada ao comportamento da economia lusa, defende que é necessário assegurar que a trajetória da dívida portuguesa e o comportamento do desemprego deve estar também sob olhar atento do Governo.

"No caso português, não é difícil de adivinhar que foram encontrados desequilíbrios macroeconómicos: a questão da dívida pública, que está ainda muito elevada e que não desceu tanto quanto se previa que pudesse descer, e, sobretudo, a questão do desemprego, que não é um problema exclusivo português, mas que é um elemento de desequilíbrio fundamental", devem merecer maior atenção, defende o antigo Comissário Europeu.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório