"Ironia" do destino, Cavaco pode acabar por ajudar o PS
Ao não antecipar as eleições legislativas, o Presidente da República, Cavaco Silva, poderá ter dado, sem querer, aos socialistas uma margem maior para diminuir o impacto que a detenção de José Sócrates poderá vir a ter no núcleo 'rosa', defende o politólogo António Costa Pinto em declarações ao Diário Económico.
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Política Eleições
A detenção de José Sócrates, antigo primeiro-ministro socialista, acontece poucas semanas depois de Cavaco Silva ter anunciado que não tinha intenções de antecipar as eleições legislativas.
Ao Diário Económico, o politólogo António Costa Pinto fala em “ironia” para caracterizar uma situação que poderá beneficiar o PS.
Na perspetiva do politólogo, “acaba por ser mais favorável” para os socialistas esta situação. É que Cavaco Silva, que chegou a ser criticado pela sua decisão, por haver quem considerasse que acabaria por favorecer os partidos da coligação governamental, acaba assim por dar a António Costa uma margem temporal maior para se preparar para as legislativas de 2015.
Com as eleições a decorrer em setembro ou outubro do próximo ano, António Costa Pinto defende, em comentário ao Diário Económico, que “se o PS se mantiver unido e demarcado do acontecimento”, é provável que o impacto que a prisão preventiva de um antigo líder socialista seja “relativamente dissolvido”.
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