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Rui Moreira destaca esforço pelo Bolhão e obras na marginal do Porto

O presidente da Câmara do Porto assinala hoje um ano de mandato destacando o poder reivindicativo de um independente, o esforço pela recuperação do Mercado do Bolhão e anunciando obras entre as pontes D. Maria e Luís I.

Rui Moreira destaca esforço pelo Bolhão e obras na marginal do Porto
Notícias ao Minuto

13:00 - 22/10/14 por Lusa

Política Câmara Municipal do Porto

A avaliação é feita num e-mail enviado hoje aos apoiantes mais próximos do movimento independente "O Meu Partido é o Porto", a que a Lusa teve acesso, Rui Moreira divulga a "requalificação da marginal" entre as duas travessias, apontando para breve o início de "trabalhos que a vão transformar".

"As contas à moda do Porto", "Um Governo de e para a Cidade", "Um Porto mais coeso", "O Porto da Cultura, "Um Porto atraente para todos" e "Um Porto sem trincheiras" são alguns dos títulos do documento de sete páginas, nas quais Moreira diz ter caído o mito de que "uma Câmara do Porto liderada por um presidente independente nunca poderia arrancar ao poder central o que quer que fosse".

"O diálogo com o Governo foi, por vezes, forte e até duro. Mas sempre frontal, transparente e honesto. Na prossecução dos interesses da cidade, o que, tantas vezes, foi possível atingir. Alguns desses interesses eram adiados há anos e outros considerados impossíveis de alcançar", escreve Moreira, para logo a seguir apontar o exemplo do acordo que desbloqueou o impasse em torno da Sociedade de Reabilitação Urbana.

O autarca, que assinou uma coligação pós-eleitoral com o PS para garantir a governabilidade do município, assinala ainda ter alcançado "uma nova forma de governação e de responsabilização perante o cidadão, independente das lógicas partidárias".

"A cidade sabe que tem no presidente e equipa a disponibilidade, abertura ao diálogo, capacidade de entendimento e diversidade que só uma candidatura livre de amarras e descomprometida com as máquinas partidárias podia ter", afirma.

"Em duas palavras: somos livres", acrescenta.

No domínio da obra feita, Moreira explica não ter a obsessão de "cumprir calendário, mostrando rotundas e viadutos", lembrando que a promessa foi "tornar a cidade melhor, cada vez mais humana, mais coesa, mais interessante e mais confortável".

"Isso é obra", frisou.

Quanto ao Mercado do Bolhão, diz que "será restaurado" e que a história "ajudará a perceber que, no primeiro ano de mandato", muito foi feito para concluir o processo "respeitando as garantias" dadas em campanha.

O autarca cita ainda o aproveitamento de "sinergias até agora desperdiçadas", através da criação da Frente Atlântica com Gaia e Matosinhos, mas também das sinergias com Faro, Lisboa, Viseu, Braga, Guimarães e Évora.

Recordando a coesão social como "um dos pilares" da candidatura, admite a invisibilidade de algum trabalho nesta área mas assegura que "tem recebido alguns dos mais pesados investimentos da Câmara".

"O maior investimento em curso neste mandato", de 18 milhões de euros, "é a requalificação dos bairros de Campanhã", observa Moreira, referindo-se à freguesia menos desenvolvida do concelho.

Quanto ao Fundo de Emergência Social, que vai ser votado na reunião camarária de quinta-feira, o autarca explica que, "durante um ano", a Câmara trabalhou "para encontrar uma fórmula justa que fizesse a ajuda chegar onde é necessária".

Já a cultura foi potencializada e colocou o Porto "na ribalta das suas mais diversas dimensões: sociais, económicas e artísticas", observou o independente, para quem a Feira do Livro "teve lugar no local onde sempre deveria ter estado e com um programa cultural nunca visto".

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