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"Em Fevereiro, o País terá um choque ao olhar para a folha do ordenado"

Em entrevista ao jornal Público, Leonardo Mathias, antigo responsável da Schroders para a Península Ibérica e actual sócio da gestora de activos Dunas Capital, defende que o Governo português devia aproveitar a visita de Angela Merkel ao País para pedir mais investimento alemão. O responsável antecipa também que quando os portugueses olharem para a folha do vencimento em Fevereiro vão entrar em “choque”.

"Em Fevereiro, o País terá um choque ao olhar para a folha do ordenado"
Notícias ao Minuto

07:10 - 12/11/12 por Notícias Ao Minuto

Política Análise

Em entrevista ao jornal Público, Leonardo Mathias, antigo responsável da Schroders para a Península Ibérica e actual sócio da gestora de activos Dunas Capital, defende que o Governo português devia aproveitar a visita de Angela Merkel ao País para pedir mais investimento alemão. O responsável antecipa também que quando os portugueses olharem para a folha do vencimento em Fevereiro vão entrar em “choque”.

Leonardo Mathias, antigo responsável da Schroders para a Península Ibérica e actual sócio da gestora de activos Dunas Capital, afirma, em entrevista ao jornal Público, que a 2 de Fevereiro, quando o País olhar para a folha do vencimento, vai entrar em tumulto.

“Digo-lhe que estou muito preocupado com o dia 2 de Fevereiro. (…) Um milhão de pessoas foi para a rua, quando anunciaram que os custos sociais iam aumentar em 7%. E ninguém ainda fez contas ao que é que vão ser os salários líquidos no final de Janeiro”, diz o também membro do conselho nacional do CDS/PP e da Associação de Analistas Financeiros.

“As pessoas só vão realizar o que vão perder no dia a seguir à população activa receber o salário líquido. E aí vai haver um choque”, antecipa Leonardo Mathias.

Ao Público, o antigo responsável da gestora britânica Schroders para a Península Ibérica também defende que falta ao Orçamento do Estado para o próximo “um choque vitamínico" que relance a economia e lamenta que os bancos tenham deixado de ser parceiros para passarem a ser o “papão”.

“Os bancos deixaram, e isto é preocupante, de ser parceiros para serem o papão. Alguém com quem, se for possível, não se fala, nem se tem relações”, diz Leonardo Mathias.

Para o gestor, "seria um desperdício" que a chanceler alemã Angela Merkel viesse a Portugal "para tirar umas fotografias de ocasião". "Espero que o Governo esteja empenhado em garantir investimento directo alemão", defende.

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