Meteorologia

  • 27 ABRIL 2024
Tempo
12º
MIN 11º MÁX 17º

Cursos profissionais vão poder acolher mais 5000 alunos

O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, assegurou hoje que a reorganização da oferta formativa nos cursos profissionais vai permitir acolher mais cinco mil alunos no próximo ano letivo, que arranca em setembro.

Cursos profissionais vão poder acolher mais 5000 alunos
Notícias ao Minuto

20:09 - 02/08/13 por Lusa

País Governo

João Grancho falava aos jornalistas, no Ministério da Educação e Ciência, em Lisboa, no final de uma reunião com representantes da Associação Nacional de Escolas Profissionais (Anespo).

A Anespo alega que, no próximo ano letivo, haverá uma "redução significativa" do número de turmas nos Cursos Profissionais e que os Cursos de Educação e Formação não vão abrir, o que, nas suas contas, significa menos três mil alunos e 300 professores a lecionar.

A associação apontou, no final da reunião, como justificação para a diminuição de alunos, a falta de orçamento por parte do Estado para financiar os cursos, no caso particular das escolas profissionais de Lisboa, e de orientação vocacional, no caso das restantes escolas do país.

Em resposta, o secretário de Estado assegurou a continuidade dos Cursos de Educação e Formação e que o orçamento não sofreu qualquer corte, salvaguardando que a reorganização da oferta formativa é feita de acordo com as necessidades, com o processo de definição final do número de turmas a decorrer nos prazos normais.

Na reunião, pedida pela Anespo, esteve também o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, que delegou em João Grancho a prestação de declarações aos jornalistas.

À saída do encontro, o presidente da Anespo, José Luís Presa, manifestou a sua apreensão, embora afastando, por enquanto, o cenário de encerramento de estabelecimentos por falta de alunos e professores.

O dirigente apelou a que "esta situação não se repita nos próximos anos".

José Luís Presa espera que, de futuro, haja um "bom diagnóstico das necessidades de formação", se "saiba quais as melhores escolas que poderão fazer essas formações", se "faça a orientação vocacional para conduzir os alunos motivados para os cursos que efetivamente correspondem às suas vocações" e, no limite, se façam as correções na rede escolar que tiverem de ser feitas.

Defendendo a reorganização da oferta formativa na rede de escolas profissionais públicas e privadas, o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, sustentou que o país não pode continuar "a privilegiar cursos que não têm empregabilidade ou que têm empregabilidade muito baixa".

"Não podemos continuar a desbaratar recursos em cursos que não são necessários no mercado de trabalho", vincou.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório