Oito em cada dez professores do 1º ciclo são mulheres
Oito em cada dez professores do 1º ciclo português são mulheres, revela o estudo do Eurostat, que indica que os homens estão em maioria apenas nas salas de aula do ensino superior.
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País Eurostat
Na véspera do Dia Mundial da Mulher, o Eurostat apresenta um estudo sobre a situação das mulheres europeias no trabalho e a relação laboral e familiar, abordando a sua presença em áreas como o ensino, a medicina e nos cargos de gestão.
Se as mulheres se mantêm em minoria em cargos de gestão (a média europeia é de um terço), a docência continua a ser uma profissão predominantemente feminina, especialmente quando se trata de ensinar crianças mais novas.
Em todos os estados-membros há mais mulheres do que homens no 1º ciclo do ensino básico: A média europeia é de 85% de mulheres nas salas de aula e Portugal não foge à média, com 80% dos professores do sexo feminino.
Também nas escolas entre o 5º e o 12º ano continua a haver menos homens, mas a diferença é menos pronunciada. Em 2011, a proporção de professores do sexo feminino foi de 59%. Portugal ficou acima da média europeia, com 68 mulheres em cada 100 docentes.
Já no ensino superior, a situação altera-se e os homens estão em maioria tanto na docência como na investigação: “Em 2011, a proporção de mulheres entre os docentes foi de 40% na UE27”, lê-se no relatório, que coloca Portugal um pouco acima da média (44% são mulheres).
Também na medicina, as mulheres começam a ganhar terreno. Em nove anos houve um aumento de sete pontos percentuais: Em 2001 as mulheres representavam 38% do total, enquanto em 2010 já eram 45% dos profissionais da UE27. Em Portugal, mais de metade (51%) dos profissionais de saúde são do sexo feminino.
O estudo do Eurostat analisa ainda a percentagem de mulheres que optam por trabalhar em tempo parcial como um meio de conciliação entre trabalho e vida familiar. Neste item, Portugal continua muito abaixo da média.
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