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CGTP marcou concentração para dia 22

A CGTP marcou hoje uma concentração para dia 22 para mostrar ao Governo que a maioria já não representa a vontade da generalidade dos portugueses e as suas políticas prejudicam o futuro do país.

CGTP marcou concentração para dia 22
Notícias ao Minuto

19:58 - 01/07/15 por Lusa

País Protestos

"Assumimos para dia 22 de julho, às 11:00, uma concentração junto à Assembleia da República, que coincide com o momento da última votação da legislatura. Vamos lá para dizer que, independentemente desta maioria PSD/CDS poder estar a aprovar um conjunto de diplomas, ela já não representa a vontade da generalidade do povo. Vamos lá dizer que é preciso encontrar uma alternativa e acabar com esta política que está a destruir o país", disse à agência Lusa o secretário-geral da CGTP.

Arménio Carlos anunciou a concentração no final de um Plenário Nacional de Sindicatos, que juntou em Lisboa mais de meio milhar de sindicalistas de todo o país e setores de atividade.

"Deste encontro resultaram três ideias centrais e a primeira é que é fundamental que os trabalhadores continuem a exigir resposta positiva às suas reivindicações, mesmo em período de férias, nomeadamente o aumento dos salários e a passagem dos trabalhadores precários a efetivos", disse o sindicalista à Lusa.

Outra das conclusões do plenário é a afirmação de que o país "não tem futuro com as atuais políticas".

"É necessário mudar de políticas. É preciso melhorar a qualidade do emprego, valorizar as carreiras e as profissões e dar dignidade aos trabalhadores", defendeu Arménio Carlos.

Segundo o sindicalista, foi ainda afirmada a necessidade de se continuar a lutar pelos serviços públicos e pelas funções sociais do Estado, mesmo no período de verão.

No final do plenário da Intersindical, órgão máximo entre congressos, os sindicalistas participantes desfilaram até São Bento, para entregar na residência oficial do primeiro-ministro uma resolução reivindicativa e de protesto.

Na quinta-feira, a direção da CGTP vai estar no parlamento a acompanhar a discussão de uma petição que lançou há cerca de um ano em defesa da atribuição do subsídio social de desemprego a todos os desempregados.

"Vamos estar amanhã [quinta-feira] na Assembleia da Republica para tentar sensibilizar os partidos que devem ter em conta esta proposta e encontrar uma solução solidária através do Orçamento do Estado", disse Arménio Carlos, defendendo que os desempregados "não podem cair na pobreza e na exclusão por falta de proteção social".

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