Fertilização in vitro em casais serodiscordantes é um sucesso
Maternidade Alfredo da Costa e clínica IVI-Lisboa realizaram tratamentos de fertilização in Vitro bem sucedidos em casais com parceiro feminino portador dos vírus VIH, Hepatite B ou C. A taxa de recém-nascidos infetados é de 0%.
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País Resultados
Conseguir engravidar em segurança tem um forte impacto na vida das mulheres seropositivas e na das suas crianças, especialmente quando têm um diagnóstico de infertilidade.
De setembro de 2013 a fevereiro de 2015 foram realizados, na clínica IVI de Lisboa, 36 tratamentos de fertilização in vitro a 29 casais serodiscordantes - com parceiro feminino seropositivo para os vírus da hepatite B (VHB) (55,2%), da hepatite C (VHC) (10,3%) ou VIH (34,5%). A clínica de fertilidade apresentou agora as conclusões destes tratamentos.
Com doentes em idade média de 36,8 anos (Hepatite B), 40,4 (Hepatite C) e 36,6 anos (VIH), todos com diagnóstico de infertilidade, as taxas de gravidez clínica foram de 25% em mulheres com Hepatite B, de 0% em casos de Hepatite C e de 42,9% em mulheres com VIH. Resultados que contrariam as referências bibliográficas que descrevem taxas de gravidez e implantação inferiores em casos semelhantes.
No que toca à implantação, o grupo de pacientes portadoras do VIH foi o que obteve a taxa de implantação mais elevada (35,3%), valor que é muito semelhante ao observado em pacientes seronegativos. Ocorreram seis gestações no grupo com Hepatite B, zero em mulheres com Hepatite C e 7 (50%) em doentes com VIH.
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