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UGT chama de "vaidosa e birrenta" direção de sindicato

Está aberta uma guerra entre a UGT e o Sindicato do Pessoal de Voo, depois de esta estrutura sindical ter abandonado a central liderada por Carlos Silva.

UGT chama de "vaidosa e birrenta" direção de sindicato
Notícias ao Minuto

12:33 - 31/03/15 por Notícias Ao Minuto

País Pessoal de Voo

O secretário-geral da UGT considerou que a direção do Sindicato do Pessoal de Voo “é vaidosa, mentirosa e birrenta”. Este comentário surge depois da decisão da SNPVAC de abandonar a UGT.

A decisão foi tomada em referendo, com uma maioria de 84%, estando este ‘divórcio’ relacionado com o facto de este sindicato ter mantido o aviso de greve na TAP, em dezembro, quando outras forças sindicais não só recuaram nesta intenção como assinaram um acordo com o Governo.

Em comunicado enviado à rádio TSF, a UGT alega que os dirigentes do SNPVAC exigiram à central que tomasse uma posição contrária à da plataforma, explicando-se que esta decisão foi uma tentativa de “atirar uns sindicatos contra os outros”.

Além destes factos, a UGT refere que o Sindicato dos Tripulantes de Cabine recusou dialogar perante a rigidez do Governo, optando por impor um ultimato. A partir daí, considera a instituição liderada por Carlos Silva que com a suscetibilidade ferida, a direção do sindicato apontou baterias à UGT, “o bode expiatório". "Isso é feio", escreve o secretariado executivo da UGT, porque não cabe à central "assumir a liderança dos sindicatos individualmente".

A União Geral de Trabalhadores considera que, com esta decisão, os associados do Sindicato do Pessoal de Voo ficam isolados do movimento sindical democrático, referindo ainda o secretário-geral da UGT que a saída do Sindicato do Pessoal de Voo é uma birra de uma direção vaidosa, dizendo mesmo que não foram solidários com outros sindicatos.

Luciana Uva, presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil recusa as acusações e, na antena da rádio TSF, a dirigente diz que “a UGT não pode querer obrigar um sindicato a permanecer, apenas porque sim...”.

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