Passos já pagou, mas ex-diretor da Segurança Social não o poupa
O primeiro-ministro contraiu uma dívida na Segurança Social por não ter efetuado descontos durante cinco anos, quando foi trabalhador independente, entre 1999 e 2004.
© Reuters
País Segurança Social
Edmundo Martinho, ex-presidente do Instituto de Segurança Social (ISS), diz que Pedro Passos Coelho esteve numa situação “continuada de evasão contributiva” entre 1999 e 2004, quando foi trabalhador independente e não fez descontos, conforme foi noticiado na semana passada.
A Segurança Social (SS) garantiu que Pedro Passos Coelho não foi notificado da dívida que tinha naquele organismo do Estado, frisando que o montante foi pago de forma voluntária pelo próprio.
Em declarações ao Diário de Notícias, o agora membro do Observatório de Segurança Social (Genebra) referiu que “de modo nenhum é possível invocar o desconhecimento da lei”.
Para Edmundo Martinho, não é relevante se a SS notificou ou não o atual primeiro-ministro, uma vez que o importante é que existiu “um período continuado de evasão contributiva”.
“Uma coisa é a capacidade dos serviços para notificarem ou não” os contribuintes em falta, “outra é o facto que lhe dá origem”, indicou o ex-presidente do ISS, sublinhando que “a notificação é um ato administrativo relevante” mas “não é relevante para a prática original de não pagamento”.
A Segurança Social já fez saber que o chefe de Estado decidiu agora “exercer o direito de contribuir voluntariamente para a sua carreira contributiva, liquidando o valor de 2.880 euros (acrescido de juros de mora) apesar de a obrigação se encontrar prescrita”.
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com