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"Libertem, por favor, o corpo. Quero acabar com esta dor"

Teresa está desesperada e apenas pede que “libertem o corpo”. Esta portuguesa vai ter que esperar entre dois a cinco meses para poder fazer o funeral do seu marido, um pescador que caiu ao mar no molhe da Foz do Douro e que deu à costa em Espanha. Ao Jornal de Notícias (JN), revela que as autoridades espanholas exigem um teste de ADN mesmo depois de vários familiares terem já reconhecido o corpo de José.

"Libertem, por favor, o corpo. Quero acabar com esta dor"
Notícias ao Minuto

09:04 - 20/11/14 por Notícias Ao Minuto

País Gondomar

José Heitor, de 41 anos, caiu ao mar no molhe da Foz do Douro, no passado dia 9. Uma queda fatal e desesperante para a sua família, que apenas esta segunda-feira soube que o seu corpo dera à costa em Espanha.

Ao Jornal de Notícias (JN), a mulher do pescador, Teresa, revela que vai ter que esperar entre dois a cinco meses para poder enterrar o corpo do marido. Uma espera “desesperante” e incompreensível, uma vez que vários elementos da família já foram a Vigo reconhecer o corpo de José.

“Libertem, por favor, o corpo. Quero acabar com esta dor”, pede Teresa, que revela que o corpo encontrado em Espanha é o do seu marido, não só pela roupa idêntica à que usava no dia em que foi para o mar, mas, principalmente, pela tatuagem que tinha no braço e que escrevia o nome dos três filhos do casal – Rodrigo, de 11 meses, Diogo, de 11 anos, e Bruno de 22.

A presença da tatuagem é para Teresa prova suficiente de que o corpo encontrado seja o de José, mas as autoridades espanholas não pensam da mesma maneira e apenas libertam o corpo assim que seja realizado e conhecido o resultado de um teste de ADN, feito a uma escova de dentes já pedida à família.

Para Teresa, que contou com a ida do pai, do cunhado e da cunhada para Vigo assim que se soube que o corpo de José deu à costa, diz que a espera de cinco meses “é uma revolta”.

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