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Hospital para animais marinhos em construção em Aveiro

Um hospital para animais marinhos está a ser construído em terrenos do porto de Aveiro, integrado numa nova unidade da Universidade de Aveiro, o ECOMARE, revelou hoje o vice-reitor Pascoal Neto.

Hospital para animais marinhos em construção em Aveiro
Notícias ao Minuto

13:15 - 29/10/14 por Lusa

País Notícias

Pascoal Neto falava na abertura da conferência ‘Inova-Ria – SMARTCOAST’, que reúne em Aveiro empresas e instituições, com vista a criar oportunidades de negócio de base tecnológica nas Zonas Costeiras, em que exibiu imagens da construção da nova unidade, que deverá ficar concluída nos próximos meses.

O ECOMARE vai ser um novo centro de investigação e transferência de tecnologia dedicado às questões do mar, com condução científica da Universidade de Aveiro e da Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem.

Localizado entre o Porto de Pesca Costeira (Lota) e o Jardim Oudinot, em Ílhavo, o ECOMARE resulta de uma parceria com a Câmara de Ílhavo e a Administração do Porto de Aveiro (APA), sendo constituído por duas unidades: o Centro de Extensão e de Pesquisa Ambiental e Marinha (CEPAM) e a Unidade de Pesquisa e Recuperação de Animais Marinhos (UPRAM).

O novo centro de investigação vai funcionar como um laboratório de espécies marinhas e uma unidade veterinária para tratamento animais marinhos, "sendo uma mais-valia para a Universidade e impulsionador do dinamismo económico da região", segundo o vice-reitor.

O ECOMARE terá ainda uma biblioteca de organismos vivos (Biblioteca de Invertebrados Marinhos e Simbiontes Microbianos), com tanques que recriarão as condições de vida naturais e que permitirão um estudo continuado dos organismos vivos.

Segundo revelou Pascoal Neto, outro instrumento que está a ser criado pela Universidade de Aveiro relacionado com as atividades marítimas é o Instituto do Mar, que visa agregar competências transversais dos diferentes departamentos universitários, tendo em conta os desafios e oportunidades da extensão da plataforma marítima portuguesa, que ficará 40 vezes maior do que o território terrestre, e o uso eficiente dos recursos financeiros dos novos fundos estruturais.

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