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Declaração de dirigente abre 'guerra' entre sindicatos

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), o Sindicato dos Oficiais de Polícia (SOP), o Sindicato Unificado da Polícia (SUP) e o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP) reagiram às declarações feitas ao SOL pelo presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Polícia (SNOP), Henrique Figueiredo. Os sindicatos afirmam que este, como dirigente sindical, ?jamais, pode ser, um anti sindicalista, militante?, soube o Notícias ao Minuto.

Declaração de dirigente abre 'guerra' entre sindicatos
Notícias ao Minuto

21:50 - 19/09/14 por Patrícia Martins Carvalho

País PSP

O presidente do SNOP, Henrique Figueiredo denunciou ao SOL que cerca dos 21 mil polícias são sindicalistas e que podem faltar todos os meses ao trabalho, sendo que, este facto representa um gasto de mais de um milhão à PSP. Figueiredo disse ainda que a lei de 2002 deveria ser revista para impor um limite ao número de dirigentes de cada sindicato e que “estes números são incomportáveis”.

Após estas alegações a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), o Sindicato dos Oficiais de Polícia (SOP), o Sindicato Unificado da Polícia (SUP) e o Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP) explicaram que Figueiredo se mostrou "anti-sindicalista".

Em reação, os quatro sindicatos em questão revelaram num comunicado ao Notícias ao Minuto que não reconhecem o SNOP como sindicato, por este apenas representar “oficiais que tenham licenciatura ou mestrado integrado em Ciências Policiais, rejeitando outras licenciaturas ou competências, laborando assim como grémio de interesse setorial da classe”.

“Atendendo à postura pública que o senhor Presidente do SNOP tem vindo a ter contra os demais sindicatos e contra todos os polícias, independentemente do posto, desde que não sejam detentores da licenciatura em Ciência Policiais”, os quatro sindicatos “não se reúnem nem se sentam à mesa de trabalho sindical, com o SNOP”.

De costas viradas, explicam ao Notícias ao Minuto, dizem que “só negociarão com a tutela” e “continuam expetantes que o projeto que foi apresentado, defenderá os mais que legítimos anseios dos profissionais da PSP, porquanto, o grupo de trabalho foi constituído por aquele que se arvora o maior sindicalista da PSP, o Diretor Nacional, que estamos em crer, jamais goraria as confianças em torno da sua pessoa estabelecidas e por ele criadas”, explicam.

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