Advogados almoçam e mandam fatura de 1.080 euros para o Estado
O caso ocorreu em 2007 e envolve o embaixador Pedro Catarino e três advogados da Sérvulo Correia & Associados. Segundo o Público, em causa está um almoço de duas horas, com um custo de 1.080 euros + IVA e que não foi pago? a fatura foi enviada, dois meses depois pela sociedade de advogados, para o Estado.
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País 2007
4 de outubro de 2007. Esta é a data do almoço que juntou à mesa o embaixador Pedro Catarino e os advogados da Sérvulo Correia & Associados, Bernardo Ayala, Lisa Pinto Ferreira e Mafalda Ferreira. O embaixador tinha sido o convidado e o almoço durou duas horas.
Até aqui, tudo bem. Mas, segundo conta o Público, a fatura do almoço (1.080 euros + IVA) não foi paga, tendo sido, dois meses depois, enviada pela sociedade de advogados para a Direção-Geral do Armamento e Equipamento da Defesa (DGA-ED), entidade que pagava os gastos da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC e onde Pedro Catarino trabalhava).
Sérvulo Correia & Associados prestava assessoria à CPC e no envio das contas trimestrais surgia uma fatura de “duas horas” vezes “três juristas”. Era a fatura do almoço.
A situação causou transtorno a Pedro Catarino que se prontificou a resolver a situação. Depois de enviar uma carta à Sérvulo Correia & Associados, a sociedade, por carta, reconheceu o “erro”, mas havia um novo custo. A missiva enviada tinha o preço de “quarenta e cinco minutos” de honorários pela sua escrita.
Pedro Catarino contacto o ministro de então Nuno Severiano Teixeira e informou que tinha cessado o contrato com a entidade de advogados.
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