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Secretas sem dinheiro para espiar

A crise também chegou às secretas. De acordo com um documento a que o Diário de Notícias teve acesso, ?as fortes restrições orçamentais? levaram ao encerramento de postos no exterior para onde são destacados espiões, tendo havido um aumento do trabalho de secretaria.

Secretas sem dinheiro para espiar
Notícias ao Minuto

08:49 - 02/08/14 por Notícias Ao Minuto

País Crise

Foi entregue, ontem, na Assembleia da República um documento do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa que dá conta das “fortes restrições orçamentais” a que as secretas estão a ser sujeitas.

“Desde 2008, fizeram-se sentir restrições orçamentais (…), constatando-se no caso do Serviços de Informações Estratégicas de Defesa, o encerramento de estações – postos no exterior onde estão destacados espiões – e no caso do Centro de Informações e Segurança Militares uma grave insuficiência de recursos humanos”, pode ler-se no documento a que o Diário de Notícias teve acesso.

O balanço apresentado pelo conselho de fiscalização das secretas nota ainda que estas “fortes restrições orçamentais” obrigaram à adoção de “medidas de rigorosa gestão financeira”.

Esta não é, aliás, uma novidade. Quando, em 2010, o ex-diretor do SIED (Serviços de Informações Estratégicas de Defesa) apresentou a sua demissão, fê-lo com o argumento de que “o orçamento não chega para manter o atual nível de funcionamento do serviço tal como estava pensado e planeado nos últimos anos”.

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