Greve resulta de "um conjunto de motivos políticos"
No primeiro de dois dias de greve dos médicos em Portugal, o ministro da Saúde deu uma entrevista à SIC na qual afirmou que a paralisação de hoje e de amanhã é levada a cabo por “um conjunto de motivos políticos”. Em declarações ao ‘Jornal da Noite’ da SIC, Paulo Macedo garante que o Ministério da Saúde está “em permanente trabalho com os sindicatos”.
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País Paulo Macedo
No primeiro dia de greve dos médicos, Paulo Macedo voltou a destacar que a paralisação dos clínicos tem por base “um conjunto de motivos políticos” e está a ter “impacto na prestação dos cuidados de saúde”.
Em entrevista ao ‘Jornal da Noite’ da SIC, o ministro da Saúde garantiu que o seu gabinete se mantém em “permanente trabalho com os sindicatos”, entidades com as quais o ministério assinou um acordo vigente até ao final deste ano e que traz “benefícios” para os médicos.
Paulo Macedo disse que a greve de hoje e de amanhã é injustificada, visto que, defendeu, o Ministério da Saúde “tem cumprido a parte com que se comprometeu e tem estado em permanente diálogo com os sindicatos”.
“O diálogo é muito visível e leva a concretizações. Temos concursos abertos para as zonas do interior e do algarve a pedido dos sindicatos”, justificou.
Paulo Macedo reconheceu ainda que “o descontentamento dos médicos é idêntico ao dos outros setores”, mas não deixou de criticar a postura da Ordem dos Médicos face a esta greve. “A ordem [dos médicos] teve uma postura de natureza sindical e não daquilo que deve ser uma ordem”, referindo-se aqui a “aspetos organizativos ligados a greve” e “apelos”.
No final da entrevista, o ministro revelou em primeira mão que o Governo assinou um acordo com a indústria farmacêutica no mês passado e amanha vai selar um acordo com associação das farmácias, com o objetivo de permitir às farmácias “participar diretamente em programas de promoção e prevenção da saúde”.
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