GNR espera mudança de rumo com novo comandante
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG) manifestou hoje esperança de que o novo comandante-geral da GNR, que toma hoje posse, marque a diferença em relação ao seu antecessor, a quem acusa de ter protagonizado um "retrocesso civilizacional".
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País Segurança
Em comunicado hoje divulgado, a APG considera que o mandato que agora termina representa um "retrocesso civilizacional que não tem paralelo nas últimas duas décadas da instituição" e que foi um "entrave claro no processo de humanização, modernização e abertura da GNR à sociedade civil".
Referindo desejar que o mandato do novo comandante-geral, Manuel Couto, seja marcado pela diferença e pela "vontade de bem gerir", a associação diz considerar que o mandato do anterior responsável da GNR, Newton Parreira, coincidiu com o período de "maior descontentamento e desmotivação de que há memória na instituição".
Para a APG, os profissionais cumpriram a sua missão "com menos meios, com horários mais penosos, com mais repressão e sem que o comando fosse sensível às suas aspirações e direitos".
Os profissionais da Guarda sublinham que foi no mandato de Newton Parreira que o presidente da associação "foi perseguido" e ao qual foram aplicados processos disciplinares "por causa associativa", tendo sido punido "em dois deles, mesmo sem haver matéria para tal".
O tenente-general Manuel Mateus Costa da Silva Couto toma hoje posse como comandante-geral da GNR, tendo a sua nomeação para suceder a Newton Parreira, que atingiu o limite de idade, sido proposta pelo Governo ao Conselho de Chefes de Estado-Maior, que deu parecer favorável por unanimidade.
A escolha do tenente-general por parte do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, provocou a renúncia do segundo comandante-geral da GNR, José Caldeira.
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