Federação quer "tolerância zero" para quem limita liberdade de imprensa
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) exigiu hoje "tolerância zero" para os que "ataquem jornalistas ou debilitem a liberdade de imprensa", num comunicado divulgado a propósito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.
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Mundo Jornalista
Na apresentação de um relatório sobre a liberdade de imprensa no mundo, o presidente da FIJ, Jim Boumelha, declarou hoje um "compromisso inabalável para processar todos aqueles que intimidem, ameacem ou ataquem" os jornalistas, bem como os seus "direitos e liberdades".
O estudo foi realizado a partir de uma sondagem feita aos filiados da FIJ e a maioria dos inquiridos indicou que a situação da liberdade de imprensa piorou nos seus países.
O relatório revela ainda "uma generalização da autocensura como resultado da impunidade, dos ataques físicos e da intimidação dos jornalistas".
Segundo Boumelha, o relatório constitui "um balanço preocupante das várias violações da liberdade de imprensa que enfrentam" os associados da FIJ, sindicatos de jornalistas, mostrando "a lamentável falta de vontade de numerosos governos e autoridades para agirem em defesa dos jornalistas".
"Em muitos países, as leis relativas ao direito de negociação coletiva são ignoradas ou infringidas pelos proprietários dos media e pelos governos", refere o relatório.
A FIJ representa cerca de 600.000 membros em 139 países.
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