Arábia Saudita executa 88 pessoas ultrapassando o total de 2014
A Arábia Saudita decapitou hoje a 88.ª pessoa condenada à morte, ultrapassando o total atingido no ano de 2014, apesar das preocupações dos ativistas da falta de justiça dos julgamentos realizados, noticiou a AFP.
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Mundo Balanço
De acordo com a agência noticiosa, a execução de dois sauditas por tráfico de droga e de um terceiro por assassínio eleva para 88 o número de decapitações atingido este ano pelo regime conservador.
Este número ultrapassa as 87 mortes por execução registadas em 2014.
"As duas sentenças de morte foram as de Awad al-Rowaili e Lafi al-Shammary", condenados por tráfico de anfetaminas, declarou um funcionário do Ministério do Interior à agência de notícias saudita.
"A execução teve lugar na região Al Jawf", disse, acrescentando que Mohammed Al-Shihri, condenado devido a um assassínio por esfaqueamento, foi executado na região sudoeste de Asir.
A Arábia Saudita é um país ultraconservador e aplica a versão rígida da 'sharia' (lei islâmica).
Em 2014, um relatório divulgado pela Amnistia Internacional indicava o reino saudita entre os países do mundo com o maior número de execução pessoas, ladeado pela China, Irão e Iraque.
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